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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Remo x Atlético/MG por ângulos inéditos

Carlos Ferreira
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O Baenão tem 104 anos. A televisão (TV Marajoara) passou a mostrar imagens do estádio em 1961. Por 60 anos, treinos e jogos só foram mostrados a partir do lado da rua Antônio Baena (cabines). Pois bem! Hoje, veremos o Baenão pelo lado oposto, na transmissão do SporTV para Remo x Atlético Mineiro. A estrutura recém-montada vai ter câmeras mais altas e em todas posições necessárias.

Ângulos inéditos nas imagens da televisão e ponto de vista óbvio nas análises. Adversário poderoso, pomposo, num teste sob medida para o time azulino, que não perde há 17 jogos e precisa mostrar do que é capaz, sonhando com os R$ 2,7 milhões em disputa. Jogo pra lá de especial, que será transmitido para dezenas de países. Visibilidade rotineira para os atleticanos e de exceção para os remistas, que estão motivadíssimos.

Hulk, remista de origem

Foi na escolinha do Clube do Remo que Hulk, a estrela atleticana, deu os primeiros passos no futebol. Clube do Remo sim, mas de Campina Grande/PB, que na época usava as cores do Paysandu. Além de Hulk, o Remo paraibano foi berço também de Marcelinho Paraíba e vários outros atletas de carreira destaca.

Hulk perdeu o contato com Josa, o seu primeiro treinador, mas não deve ter esquecido que já foi remista. Hoje enfrenta a matriz do seu berço futebolístico.

 

BAIXINHAS

*Invencibilidade do Remo (17 jogos) é a terceira maior do clube neste século. Dados do pesquisador Orlando Ruffeil mostram que o Leão ficou 27 jogos sem perder em 2009/2010, com a Marlon no time, e 19 jogos em 2005/2006. A marca de 17 jogos sem derrota ocorreu também em 2007.

*Sob o ponto de vista do Remo, como interpretar a derrota do Atlético Mineiro para o Fortaleza (2 a 1), em BH, na abertura do Campeonato Brasileiro? Dá para deduzir que "o bicho não é tão feio". Mas também cabe dizer que o Galo vem mais ligado. Afinal, nova derrota, hoje, teria impacto no ambiente.

*Vinícius Eutrópio num dilema. Precisa ser justo nas avaliações do elenco bicolor, mas não pode perder tempo nas decisões de chegada e saída de jogadores. O fato é que o Papão está em reforma, em plena Série C, para ter um time mais confiável na missão do acesso à Série B.

*Remo não confirma a compra do CT do Carajás enquanto não fizer o primeiro pagamento. Postura prudente e muito responsável do presidente Fábio Bentes. A negociação foi aberta com o Carajás pedindo R$ 3 milhões e o Remo oferecendo R$ 2,3 milhões. Daí saiu um acordo, com parcelamento até o final de 2023.

*Como técnico, a serviço do Flamengo, Cuca já eliminou o Remo da Copa do Brasil. Foi em 2009, logo na primeira fase, em jogo único, no Mangueirão. O Mengão venceu por 2 a 0, com gols de Williams e Emerson Sheick.

*Hoje, 11 anos sem um craque da camisa 11. Lupercínio, dribles que encantaram o público e maltrataram os marcadores. Um craque do Paysandu nos anos 80. Missa em memória de Lupercínio às 18h30, hoje, na Paróquia Santa Rita de Cássia, na Cidade Nova V.

*Para somar na premiação dos atletas pelo título estadual, Paysandu rifou a camisa usada na decisão pelo herói Gabriel Barbosa. O ganhador foi Abraão Benassuli.

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Carlos Ferreira
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