CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Remo conhecendo a estrada da Série B

Carlos Ferreira

Uma vitória, um empate e uma derrota. Mal começou a rodagem na estrada da Série B, o Remo já experimentou os três resultados, numa média de aproveitamento (44,4%) que seria suficiente para a permanência na Segundona para 2022. Com essa média, fecharia em 50 pontos. 

Amanhã o Leão Azul vai receber o Vitória no Baenão. O time baiano vem em alta, depois de eliminar o Internacional da Copa do Brasil. O jogo já impõe aos azulinos a necessidade de vitória para não azedar de vez o ambiente. E exige de Paulo Bonamigo algumas reavaliações e atitudes, por maior dinâmica e competitividade. Afinal, está sobrando espaço para os adversário. Em três jogos o Remo já tomou cinco gols e fez de Vinícius um goleiro muito acionado nesta Série B.

Depois da volta por cima, que venha o Voltaço

Sábado, 17 horas, na Curuzu, Paysandu x Volta Redonda. O Papão está revigorado em todos os aspectos pela vitória sobre o Jacuipense (2 x 0) com atuação acima das expectativas. Agora o desafio é confirmar a reação, salvar alguns empregos, se aprumar no campeonato e mirar a classificação.

Em Salvador o time bicolor se impôs pelo toque de bola, num jogo cadenciado. Sábado terá que ser mais intenso, diante de um adversário mais fechado e reativo. Vinícius Eutrópio deve investir os treinos da semana na ampliação do repertório de jogadas, agora com atletas mais confiantes e animados. O fato é que em uma semana o mesmo time do horror já se tornou promissor.

 

BAIXINHAS

*Depois da série de sete jogos sem tomar gols no campeonato estadual, o
Papão tomou nove gols nos últimos cinco jogos. Na vitória sobre o Jacuipense (2 x 0), finalmente voltou a sair de campo sem ser vazado.

*Paysandu contratou o volante Paulo Roberto, 34 anos, que jogou o recente Campeonato Paulista pelo Santo André. O clube encaminha outras negociações, com zagueiro, lateral esquerdo, meia e atacante.

*É indiscutível o talento de Felipe Gedoz. Por isso mesmo, ele precisa ter maior participação, seja com mais intensidade dele ou por ajuste tático. Outra questão no time azulino é o baixo rendimento de Uchôa, na construção e na marcação. No desempenho coletiva, continua sobrando espaço atrás da linha de zaga.

*Bruno Paulista, um volante à moda antiga. O atleta do Papão se caracteriza bem pelos passes longos. Alguns são lançamentos diagonais, acionando os atacantes pelos lados do campo. Uma forma de jogar cada dia mais rara. Por enquanto, Bruno Paulista é um arco sem flecha no time bicolor.

*Líder do seu grupo na Série D, com seis pontos, o Castanhal joga sábado, 15 horas, contra o São Raimundo/RR, na cidade modelo. O Paragominas, quarto colocado em outro grupo, com três pontos, também joga sábado, 16 horas, mas pega a estrada para visitar o Imperatriz.

*Coluna dedicada à memória da dona Léa, que virou saudade no último sábado, vencido por um câncer que enfrentou durante 13 anos. Por 52 anos, dona Léa foi esposa do amigo/irmão Manoel Maria, craque paraense dos anos 60/70, companheiro de Pelé no Santos, nos Cosmos/EUA e na Seleção Brasileira.

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