CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Quando os clubes assumem o papel da federação...

Carlos Ferreira

Parazão 2020: clubes assumem as rédeas

A FPF cancelou a reunião programada para hoje à tarde pelos clubes e os clubes reprogramaram a reunião, amparados pelo estatuto. Dois terços dos clubes do campeonato (sete) têm prerrogativa para marcar reuniões. Nessa, a Federação está cumprindo deliberação do Conselho Técnico.

A reunião vai ser por videoconferência e deve ter decisões importantes sobre o Parazão. Depois que a CBF anunciou compromisso de reservar datas para conclusão dos estaduais, e o Banpará (patrocinador) exigiu o cumprimento do contrato, a tendência é que o Parazão tenha continuidade, de uma forma ou de outra, provavelmente paralelo às primeiras rodadas das Séries C e D.       

 

Máscaras azulinas e bicolores, por que não?

Nesses tempos bicudos de pandemia, em cada esquina bem movimentada tem alguém vendendo máscaras de pano. Algumas com escudos do Remo, do Paysandu e de outros clubes. Enquanto isso, a dupla Re-Pa "chora pitangas" pelo impacto nas finanças. Por que não máscaras azulinas e bicolores como produtos oficiais à venda?

Se a pergunta que faço não for absurda, me dou o direito de fazer mais uma. As equipes de marketing dos clubes não enxergam nenhuma oportunidade de negócio  nesse isolamento social? Esse pode ser um bom desafio à criatividade dos especialistas. Afinal, enquanto uns choram, outros vendem lenços. E os clubes estão no lado dos chorões. 

 

BAIXINHAS 

* Jogador de grande sucesso no Papão, o gaúcho Nicolas ainda não conquistou qualquer premiação como artilheiro. Com sete gols, estava em disputa direta com Pecel, do Castanhal, que tem oito. Aos 30 anos, poderia se tornar o principal artilheiro pela primeira vez. Ou pode, se o campeonato continuar. 

* Com cinco gols, Jackson também poderia sonhar com essa artilharia. Afinal, o Remo ainda faria quatro ou seis jogos. Mas o atacante deixou o Leão Azul. O contrato foi rescindido ontem. 

* Azulinos Wesley e Dudu Mandai, ambos em débito com a torcida remista, e Carlos Alberto, muito ansioso para voltar a jogar, treinam juntos no condomínio onde moram, com as devidas prevenções à pandemia.

* Wesley não tem passado de reserva e Dudu Mandai foi mais dos médicos que dos técnicos, até agora. Carlos Alberto, há oito meses sem jogar, está em recomeço, cheio de esperança, após vencer doença grave. 

* Além de ajuda financeira e outras manifestações de solidariedade, o técnico Fran Costa está ganhando bênçãos providenciais na sua luta contra o câncer de próstata. É o caso de uma Clínica particular de Belém que lhe ofereceu o tratamento de graça, tirando-o das dificuldades extras do SUS.

* O futebol e o Paysandu estão na vida do  infectologista Nagib Abdon, um dos médicos mais importantes do país no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Nagib foi atleta da base do Papão na geração de Heider, Lupercínio e companhia.

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