CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Pressão e responsabilidade: ser goleiro paraense é difícil na dupla Re-Pa

Carlos Ferreira
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Goleiro: sucesso para poucos paraenses

Se conquistar espaço e fazer sucesso no Remo ou no Paysandu já para poucos paraenses, sendo goleiro, então, as dificuldades triplicam. Falha de goleiro geralmente resulta em gol. Responsabilidade extrema, cobrança extrema! O mais difícil é conquistar a confiança dos comandantes e dos torcedores sem oportunidades para provar capacidade. Tanto que até mesmo os clubes do interior preferem investir na importação do goleiro.

No Parazão desta temporada, só Tapajós (Jader), Independente (Evandro Gigante) e Carajás (Alan Chocolate) apostaram em goleiros paraenses. O Águia tem o paulista Bruno Collaço e o maranhense Gustavo, o  Castanhal teve catarinense Artur e está trazendo de volta o paulista Yago Sales, o Remo tem o goiano Vinícius e o paranaense Thiago, Paysandu tem paranaense Gabriel Leite e o carioca Paulo Ricardo, o Bragantino tem o gaúcho Axel e o Paragominas tem o carioca Gustavo.

 

Últimos goleiros paraenses que emplacaram na dupla Re-Pa

Entre bons e maus momentos, Ronaldo, natural de Breves, foi vitorioso no Paysandu de 1999 a 2007, vivendo o seu ápice em 2003 na Copa Libertadores. Ivair brilhou no Remo em 2000 e permaneceu no Leão até 2003. Paulo Rafael, no Paysandu de 2012, deu a impressão de que faria uma grande carreira, mas se perdeu pelo próprio temperamento. Paulo Vanzeler também teve apenas bom começo no Papão, mas conseguiu construir currículo lá fora e continua na ativa, agora à serviço do Treze da Paraíba.

 

BAIXINHAS

* Goleiros paraenses que tiveram consagração: Edson Cimento, ganhador da Bola de Prata (1978) jogando pelo Remo, Paulo Victor que chegou à Seleção Brasileira e ao final da carreira defendeu Remo e Paysandu, e Alexandre Favaro, que chegou à seleção olímpica e teve ótima passagem pelo Papão.

* Alexandre Favaro, formado em Educação Física, é o atual secretário de esportes do município de Paulínia (SP), onde foi criado, embora seja natural de Almerim (PA). Favaro defendeu o Paysandu de 2002 a 2005 e em 2011/2012.

* Será votado hoje na Câmara Federal projeto do deputado paraense Hélio Leite que suspende o pagamento do Profut pelos clubes de futebol neste período de pandemia. Um aĺivio para as finanças dos clubes. Outro ajuste na legislação vai reduzir o tempo mínimo de contrato para atletas de futebol, de três meses para um mês.

* Profut é um programa de refinanciamento das dívidas fiscais federais dos clubes. O Paysandu fez a adesão em 2015, com mensalidade de R$ 27 mil e prazo de 240 meses, depois encurtado para 193 meses. O Remo aderiu em 2017 com mensalidade em torno de R$ 30 mil e prazo de 240 meses.

* Comissão anticovid do futebol paraense tem hoje a segunda reunião virtual. Desta videoconferência deve sair o prazo de entrega do protocolo de segurança e para as etapas da reativação do futebol no Pará, cujas datas serão estabelecidas pelas autoridades sanitárias do estado. A comissão será tema do Geral na Live de amanhã em oliberal.com/encontros, 18 horas.

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