Pecados capitais em plena Copa do Mundo Carlos Ferreira 25.11.22 7h00 Brasil venceu a Sérvia, na primeira rodada. Hoje, enfrenta a Suíça. (Tarso Sarraf/Enviado Especial de O Liberal) Ansiedade demais, time nervoso; ansiedade de menos, time displicente. O meio termo vem do equilíbrio psicológico. Ansiedade como fator de atenção, cumplicidade e competitividade, principalmente nas situações mais adversas. Copa do Mundo, em tese, é a grande exposição do que há de mais avançado no futebol, inclusive inteligência emocional. Mas vemos a Seleção Brasileira sem psicólogos na comissão técnica, o que é imperdoável, e grandes equipes se perturbando, comprometendo o desempenho nas adversidades. Lembremos da Argentina e da Alemanha nas derrotas para Arábia Saudita e Japão, ou da própria Seleção Brasileira na derrota para a Bélgica na Copa da Rússia. Em todos esses casos, o desequilíbrio emocional pesou contra os rendimentos tático, técnico e físico. E se cabem esses pecados capitais em plena Copa do Mundo, imagine numa realidade de Série C do Campeonato Brasileiro, com gramados ruins, jogadores muito limitados e pressão exagerada, também sem a devida assistência psicológica. A vaidade acima da racionalidade A Seleção Brasileira está sem psicólogos no Catar, mas a Comissão Técnica passou por treinamentos mentais com especialistas. Pretensa capacitação de Tite e equipe para o suporte psicológico da Seleção. É a vaidade acima da racionalidade. Givanildo Oliveira, no seu empirismo agudo, rejeitava o trabalho de psicólogos nos times que dirigia afirmando que "psicologia pra jogador é salário em dia". Pelo jeito, a ideia tosca segue acesa, mesmo em cabeças muito mais esclarecidas. BAIXINHAS * Lastro psicológico não se forma da noite para o dia. Por isso, a assistência psicológica é ainda mais importante na formação dos atletas, na base, sobretudo porque a maioria é de origem humilde e tem baixa autoestima. Contudo, se faltam itens elementares no futebol de base, assistência psicológica parece ser luxo. * É justo reconhecer que ontem, na estreia, a Seleção Brasileira teve grande sobriedade. Não se perturbou com as dificuldades no próprio desempenho, muito por mérito do adversário, e jogou com leveza depois de abrir o placar. * Dos jogadores que acertaram renovação de contrato com o Paysandu, Genílson é o nome mais importante. Além de muito competente em campo, o zagueiro artilheiro é um líder por excelência. Jogador utilíssimo! Também permacem: Thiago Coelho, Naylhor, João Viera, Ricardinho, Gabriel Davis e Dioguinho. * O novo contrato para Dioguinho é válida para o clube e muito importante para o jogador, que terá mais uma temporada para se firmar no mercado. Dioguinho é um atacante incomum, por suas jogadas individuais, mas fadado a ser opção no banco, pela baixa fidelidade tática. * Diego Tavares se assemelha nas características a Bruno Alves, que foi destaque no Leão em 2022. A velocidade nas jogadas de contra-ataque é a maior afinidade. * Remo e Paysandu têm o mesmo desafio no mercado: contratar um homem gol. Não por acaso, mesmo depois de um pacote de contratações, o Leão Azul ainda não tem solução para a função de artilheiro. O Papão deve se arrojar nessa busca, até porque só pode consumar depois da eleição presidencial, marcada para 7 de dezembro. * Marlon, o goleador do Paysandu e de todo o futebol paraense na temporada (16 gols) diz ter propostas do Curitiba e do Cuiabá. Como tem contrato até 2024, sua saída pode dar bom resultado financeiro ao clube bicolor. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes colunas carlos ferreira carlosferreira COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Arbitragem desonesta: casos que envolveram Leão e Papão 25.04.24 6h00 Carlos Ferreira Papão, 80 dias em impedimento 24.04.24 6h00 Carlos Ferreira Leão em agruras e desafios 23.04.24 6h00 Carlos Ferreira Ônus e bônus da rivalidade para clubes de futebol 21.04.24 6h00