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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Paysandu recebe o Volta o Redonda para provar que é realmente uma equipe cascuda

Saudade, Alcino! Morte do artilheiro irreverente do futebol paraense foi há 13 anos

Carlos Ferreira
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Contra o Voltaço, Papão mede sua própria força

Um time que não perde há sete jogos e que tem o melhor aproveitamento geral como visitante, no entanto também é o pior geral como mandante. Um time que empolga a torcida e ao mesmo tempo causa apreensão. Assim é o Paysandu nesta Série C, sempre precisando provar do que é capaz. Pois bem! O jogo desta segunda, contra o Volta Redonda, no Mangueirão, deve medir bem o potencial do time bicolor.

O adversário "casca grossa" e a absoluta necessidade de vencê-lo para voltar ao G4 desafiam o Papão a jogar com o máximo de raça e de competência. Uma vitória, hoje, dá embalo para a classificação.

 

Saudade! 13 anos sem Alcino

Tricampeão paraense e, ao mesmo tempo, tri-artilheiro do campeonato estadual, Alcino fez 158 gols nas cinco temporadas que passou no Leão Azul, vindo do Madureira. Premiado como centroavante do século no futebol do Pará, maior ídolo da história do Remo, o carioca Alcino, gigante de 1,94m, foi também uma das figuras mais irreverentes e polêmicas que os paraenses já conheceram no futebol.

Com toda a rica história que produziu, Alcino é saudade há 13 anos. Ele deixou a vida terrena aos 55 anos, em 20 de julho de 2006, e essa é uma forma de dizer que o "Negão Motora" não morreu, vítima de câncer. Afinal, a vida segue para quem não é e nem poderia ser esquecido. Ele está vivíssimo na memória afetiva de quem festejou e até de quem sofreu com as suas proezas.

 

BAIXINHAS

* Depois de virar ídolo no Remo, Alcino teve dias de glória também no Grêmio/RS e na Portuguesa/SP. Rodou por vários outros clubes e vestiu outras três camisas no Pará: Paysandu, Independente e Pinheirense. Dos 158 gols que fez pelo Leão Azul, um foi na vitória histórica sobre a seleção brasileira olímpica, por 1 x 0, em amistoso, em 1974.  

* Com seis gols na temporada, o bicolor Nícolas está na cola de Fidélis, do Bragantino, o principal artilheiro de 2019 no futebol paraense com sete gols. Mas se nesta segunda Nícolas pode  alcançar ou até ultrapassar Fidélis, o atacante do Braga entrará em ação na quarta-feira contra o São Raimundo de Roraima, na abertura da Copa Verde. 

* O Braga joga nas duas próximas quartas-feiras contra o São Raimundo/RR. Se passar adiante, enfrentará o Santos do Amapá nos duas 7 e 14 de agosto. Nas mesmas datas o Remo vai enfrentar Salgadinho/DF ou Manaus/AM, e o Paysandu terá pela frente Humaitá/AC ou Nacional/AM.

* Que Elielton está em ótima fase no Paysandu, ninguém questiona. Hélio dos Anjos tem elogiado publicamente o atacante paraense por sua produtividade. Mas Elielton já soma 22 jogos sem fazer gol (17 pelo Papão, 3 pelo Remo e 2 pelo São Francisco). O último foi em 6 de setembro de 2018, na derrota do Remo para o Náutico, por 3 x 2, no Recife. Dez meses em jejum!

* Times do bloco inferior serão os adversários da dupla Re-Pa na próxima rodada da Série C. Boa Esporte vem visitar o Paysandu no domingo e o Atlético vai receber o Remo no sábado.

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Carlos Ferreira
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