Parazão é fim ou meio para Remo e Paysandu? Carlos Ferreira 17.01.25 8h00 Rodrigo Santana e Márcio Fernandes, técnicos de Remo e Paysandu. (Thiago Gomes/ O Liberal | Wagner Santana / O Liberal) Até o final dos anos 80, antes da implementação do sistema de acessos, o campeonato estadual era a principal possibilidade de conquista para os clubes. Por isso, era a competição mais importante para Remo e Paysandu, especialmente pela intensa rivalidade entre eles. Com a introdução dos acessos e rebaixamentos no Campeonato Brasileiro, a partir de 1990, houve uma mudança gradual de mentalidade. Atualmente, o Parazão é visto mais como uma etapa de preparação do que como uma meta de título. Afinal, são as competições organizadas pela CBF que oferecem suporte financeiro e perspectivas de crescimento, principalmente agora que ambos estão na Série B. Os torcedores podem até discordar, mas é assim que os dois clubes estão estruturados no futebol atual. O preço de um projeto bem planejado Ter, já no primeiro trimestre, um elenco preparado para a Série B implica em altos custos em um período de menor faturamento. Esse é o preço de um planejamento apropriado. Nada garante o sucesso de Leão e Papão na Série B, mas os planos são coerentes e os reforços contratados têm boas referências. No futebol, no entanto, mesmo quem trabalha corretamente pode fracassar, assim como pode corrigir falhas e reagir. Foi o que aconteceu com azulinos e bicolores nas duas últimas temporadas. Baixinhas O Amazonas, terceiro clube do Norte na Série B, optou por investimentos modestos nas competições regionais, guardando "munição" para a Série B. Assim, a tendência é remontar o time no meio da temporada, até porque a janela de transferências se fecha em 28 de fevereiro e só reabre em junho. Samuel Cândido, técnico do São Francisco, foi campeão paraense em 2007 comandando o Remo. Rogerinho Gameleira, do Capitão Poço, tem uma carreira de destaque como atleta e algumas passagens interinas no Paysandu. O Santa Rosa conta com o volante Warian "Ameixa" Santos, que, aos 18 anos, foi campeão estadual pelo Remo e posteriormente vendido ao Corinthians. Atualmente com 28 anos, o jogador passou por Atlético Goianiense, São Caetano, CRB, Mixto, Independente/Tucuruí, Sampaio Corrêa, Retrô e Taubaté. Seis técnicos estreiam no Campeonato Paraense: Jairo Nascimento (Castanhal), Wallace Lemos (Independente), Silvio Criciúma (Águia), Pedro Chaves (Santa Rosa), Carlos Pereira (Caeté) e Ignácio Neto (Tuna). Wallace Lemos, 56 anos, chega ao Independente após passagens por Guarani/SP, Ipatinga, Moto Club, River/PI, entre outros. Mais recentemente, trabalhou em Portugal. Jairo Nascimento, técnico do Castanhal, é paraense de Marabá e tem bons trabalhos no futebol tocantinense. O Parazão, que começa amanhã, será a 112ª edição. Sua história começou em campo aberto, no Largo de São Brás, em 1907. O primeiro campeonato não foi concluído. O primeiro título, em 1908, foi conquistado pelo extinto União Esportiva. O Clube do Remo iniciou sua trajetória no Campeonato Paraense em 1913, enquanto o Paysandu estreou em 1914. O Papão soma 50 títulos, o Leão Azul tem 47, a Tuna conquistou 10, União Esportiva 2, Independente 1, Cametá 1 e Águia 1. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Futebol, ambiente revelador de doenças sociais 19.11.25 10h45 Futebol Algumas das lições que ficaram 18.11.25 10h51 Carlos Ferreira Quem é o goleiro deste século no Pará 16.11.25 7h00 Carlos Ferreira O que vai mover os Leões amanhã? 14.11.25 14h09