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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Paraense Giovanni, quase Deus para os gregos

Carlos Ferreira
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Giovanni, paraense de grandiosa história no futebol, que entra e sai tranquilamente de qualquer lugar em Belém, é tão reverenciado na Grécia que por lá tem dificuldade para andar nas ruas. Quinze anos depois de ter saído do Olympiakos, a camisa com o nome dele ainda é a mais vendida pelo clube grego. O craque paraense brilhou lá de 1999 a 2005, depois da passagem pelo Barcelona.

Nos últimos dias, este colunista teve contatos frequentes com Marcelo, que jogou com Giovanni no Olympiakos. Marcelo fez relatos e enviou depoimentos de outros ex-atletas, de um líder de torcida e de um jornalista grego sobre a dimensão de Giovanni naquele país. Quase um Deus!!!

 

Em Belém, só "passou uma chuva" no clube do coração

Fulgurante ao surgir na Tuna, esperança no Remo, Giovanni apenas "passou uma chuva" no Paysandu, clube do qual é torcedor. Participou de duas partidas pelo Papão em Fortaleza, em 1994. Depois das incertezas em Belém, Giovanni teve a glória no Santos e a decolagem para a carreira internacional. Hoje, aos 48 anos, ele é só gratidão pelo talento que Deus lhe deu.

O resgate da história de Giovanni é uma maneira de informar aos paraenses sobre a importância dele, especialmente para os gregos, inclusive os torcedores dos rivais do Olympiakos, tal é a administração naquele país. Giovanni é considerado um dos três melhores jogadores de toda a história do futebol grego. Vídeos na internet explicam bem.

 

BAIXINHAS 

* Para sair do Olympiakos, em 2005, Giovanni precisou declarar em entrevista que o motivo era pessoal, de família. É que a maior torcida organizada do clube ameaçava atear fogo no estádio se o clube o liberasse. A despedida teve grande comoção. 

* Os depoimentos sobre Giovanni e imagens dos seus principais momentos no futebol grego, enviados de Atenas, serão utilizados pela TV Liberal, hoje, no "Bom Dia Pará", e na versão digital desta coluna, no oliberal.com. 

* Papão solta o grito de emergência! Debandada de patrocinadores e de sócios torcedores nos últimos dias, para agravamento da situação financeira do clube. Mesmo com todas as reduções de custos, o Paysandu segue com as contas no "vermelho", até por ser o clube mais caro do Pará, atualmente. 

* Nossos clubes não informam quanto pagam mensalmente de Profut, mas é algo em torno de 30 mil reais. Surgiu a expectativa de um alívio para esse período de crise aguda. O deputado federal Hélio Leite apresentou projeto de lei para suspensão desses pagamentos até o fim do ano.

* O Remo já obteve benefício de verba pública federal aderindo a um programa emergencial  do governo para empresas. Isso significa que o governo passa a bancar 70% dos salários dos 90 funcionários do clube, a partir deste mês. Tanto o Leão como o Papão buscam empréstimo bancário junto ao Banpará. Afinal, só voltarão a ter renda regular no segundo semestre.

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Carlos Ferreira
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