CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Papão, a hora é agora

Carlos Ferreira

De repente, o Paysandu passa a ter todos os ventos soprando a favor. Com a goleada sobre o Vila Nova, o título da Copa Verde praticamente conquistado e a torcida empolgada, mudou totalmente a atmosfera para os bicolores. Agora é hora de pegar a onda e reagir na Série B. É lenha na fogueira ou água na fervura!

O jogo de amanhã, em Campinas, contra o Guarani, vai testar o sinal de reação do Paysandu. Se repetir a atitude competitiva que teve na quarta-feira, o Papão poderá conquistar a primeira vitória da Série B e começar a experimentar mais um estado de graça, no acesso à Série B e no título estadual. O Guarani está num mau começo de campeonato, muito pressionado a reagir. Isso sugere um adversário valente para o Papão, em jogo de concorrentes direto por saída da zona do rebaixamento.

Leão, a sorte está lançada

Rodrigo Santana é um técnico em busca de projeção no mercado. O Remo, para ele, é um desafio pelas circunstâncias e uma oportunidade pela visibilidade que pode proporcionar, se conquistar o acesso. Uma aposta medida e calculada pelos dirigentes do Leão.

Jovem (completa 42 anos na próxima quarta), Rodrigo Santana é respeitado pelo que já fez e pelo potencial para decolar na carreira. O Remo pode ser a mola propulsora, como também pode ser uma âncora, se o trabalho não funcionar. Para o clube e para o técnico, a sorte está lançada. 

BAIXINHAS

* Se o Paysandu adoçou a vida, o Vila Nova caiu na amargura. Sarro dos rivais, troca de técnico, muita pressão nos atletas, torcida furiosa... O tempo fechou para o Tigre, que no domingo recebe o Brusque com a extrema obrigação de se redimir.

* Nicolas colou em Pedro no ranking da artilharia nacional. O atacante do Flamengo tem 18 gols na temporada. O atacante do Paysandu chegou a 17 e passou de Júnior Santos (16), do Botafogo; Luiz Fernando (14), do Atlético-GO): Pitta (13) do Cuiabá e Lucero (13 gols) do Fortaleza. 

* Título da Copa Verde para o Paysandu dá uma vaga na Copa do Brasil para o São Francisco, de Santarém. O Pará tem três vagas para os três primeiros do Parazão. Mas, o Papão entrando via Copa Verde, proporciona uma quarta vaga para o futebol paraense na competição. 

* Pedro Vitor é um azulino que veio do Náutico, embora cedido pelo Fortaleza. Pedro Vitor está retomando aos poucos o ritmo de jogo e a confiança que precisa para voltar a ser decisivo no Leão Azul. Ribamar também veio do Náutico, de onde foi dispensado pela incrível capacidade de perder gols.

* Vidal, que ainda não brilhou, mas também nunca comprometeu com a camisa do Remo, torna-se titular em decorrência da lesão de Thallys. Vidal, gaúcho da cidade de Não Me Toque, tem oito jogos pelo Remo, só três integrais.

* Não ser brilhante sem nunca ter comprometido é especialidade do também lateral-direito Edilson. Desde a saída de Pikachu, Edilson é o primeiro da posição a seguir de uma temporada para outra na Curuzu. Carioca, 29 anos, ele já tem 59 jogos pelo Papão.

* Mangueirão, muito utilizado no campeonato estadual, está em folga prolongada. Não há nem previsão de jogo para o estádio estadual, que vai atendendo outros tipos de evento, como shows musicais e encontros religiosos.

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