O Parazão está na avenida com suas 12 alas Carlos Ferreira 11.02.24 6h00 Um remendo aqui, outro ali. Suspeições, confusões, surpresas, heróis, vilões, rivalidades, emoções. É o Parazão na avenida, com as suas 12 alas e alegorias para todos os gostos. Nesse desfile nunca houve harmonia. Cada um no seu ritmo, conforme a bateria. Cumpridas cinco rodadas, todos já atravessaram o samba e, de alguma forma, agitaram a massa. O Paysandu é o que parece mais afinado, tendo Nicolas como principal destaque. A Tuna cresce de cotação. O Remo patina, derrapa, mas trata de não se "amofiná". O Águia dá sinal de reação. Canaã e Castanhal em posições de degola. Enfim, nem tudo é festa nesse carnaval do futebol. Quarta-feira de brasas Quarta-feira de cinzas? Quem disse? O Remo terá uma quarta-feira de brasas no duelo com o Tapajós, já com algumas batatas assando, por conta da derrota para a Tuna. Jaderson, Felipinho, Raimar foram os únicos que saíram com crédito do jogo contra a Tuna. Todos os demais estão em débito e serão muito cobrados na quarta. Assim, o grupo e o próprio líder Catalá vão entendendo onde estão pisando. A torcida azulina nunca admitiu times frios, de tão pouca atitude, como esse. Nesse aspecto, a derrota para a Tuna pode ter bom efeito pedagógico no Baenão. BAIXINHAS * Como peça estratégica para o sistema tático de Hélio dos Anjos, o atacante Vinícius Leite só precisa entrar em forma para virar titular do Paysandu. É que o jogo favorece muito o equilíbrio do time e potencializa rendimentos de Kevyn, Robinho e Nicolas. * Sport, Ceará e Fortaleza, assim como as respectivas Federações, estão unidos num pleito junto à CBF por equiparação do título do antigo Norte-Nordeste a título de campeão brasileiro. O Remo vai agir para se associar aos três clubes nordestinos, já que foi campeão no Norte-Nordeste em 1971. Também foi vice, em 1968 e 1970. * O argumento dos nordestinos é que a CBF reconheceu como campeões brasileiros os campeões do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, do sudeste. O N/N era a competição equivalente da época. * Quarta, a volta de Finazzi ao Baenão, agora como técnico do Tapajós. A passagem de Finazzi pelo Remo (2012) tornou-se folclórica. O clube o contratou mesmo informado de que o atacante estava com fissura na costela. Finazzi não jogou nada, teria recebido pagamento sem assinar recibo, entrado na Justiça e recebido novamente. Essa, pelo menos, é a história contada por quem na epoca estava no clube. * Forte e valente, volante que se impõe fisicamente, Gabriel Bispo está conquistando o seu espaço no Paysandu. Joga com simplicidade, nos limites do seu potencial técnico. * O gaúcho Germano, que vai completar 30 anos no final de março, meia da Tuna, é uma dos destaques do Parazão até agora. Apontado pelo técnico Júlio César Nunes, também gaúcho, Germano veio do Pelotas. * Ricardo Catalá gasta energia em vão quando contesta uma convenção popular, sobre ainda não ter ganhado um Re-Pa, enquanto Hélio dos Anjos jamais perdeu. Essa visão dos torcedores não vai mudar porque ele quer. O que tem a fazer é ganhar, para usufruir. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave coluna de domingo do carlos ferreira carlos ferreira colunas coluna esportes clube do remo paysandu Parazão 2024 COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Futebol Leão, faltam apenas duas semanas 18.12.25 10h34 Futebol Fora da lei, Mangueirão ainda não tem biometria 17.12.25 11h16 Futebol Ansiedade e desgaste na novela azulina 16.12.25 11h49 Carlos Ferreira Quantas decisões cada atleta toma num jogo de futebol? 14.12.25 7h00