CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

No tapetão a decisão pode ser na preliminar

Carlos Ferreira
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Digamos que teremos rodada dupla no tapetão do TJD. Preliminar na segunda-feira, com o julgamento dos pleitos dos atletas Hatos (Bragantino) e Guga (Águia) de anulação das suas penas por expulsões quando defendiam o Itupiranga, aplicadas tão logo se desligaram do clube. Ambos alegam não ter havido repasse de notificação pelo Itupiranga e que foram julgados sem possibilidade de defesa.

A tendência é que Hatos e Guga tenham êxito. Se na segunda-feira o Tribunal anular as penas, perderão sentido as denúncias do Paragominas, que têm julgamento marcado para terça-feira. Por isso cabe dizer que no tapetão do TJD a decisão pode ser na preliminar da "rodada dupla" de julgamentos.

O recomeço do campeonato

Já na próxima semana, provalmente na quinta-feira, o Parazão deve recomeçar, com o Paragominas rebaixado ou não. A FPF terá 14 jogos para realizar em 21 dias, passando a finalíssima do dia 3 para o dia 6 de abril.

Das 110 edições do Campeonato Paraense, esta é uma das mais tumultuadas. Todas as rodadas tiveram alterações de tabela por problemas de infraestrutura dos estádios. Foram adiamentos e mudanças frequentes de local. Uma das rodadas foi adiada por maré baixa que impediu o transporte de duas delegações. Agora a suspensão por questões jurídicas.

BAIXINHAS

* É natural o achincalhe do Parazão por torcedores nas redes sociais. Mas não é nada natural essa ridicularização chegar à imprensa por profissionais de comunicação.

* Cabem as críticas mais rigorosas à FPF e aos clubes, mas é exagero a ridicularização. O Parazão é um produto de todos nós. E todos devemos tratá-lo com a mesma seriedade que cobramos.

* Nosso campeonato está vulnerável demais às ilegalidades de atletas por despreparo de alguns clubes nas questões burocráticas, como também pela falta de um sistema de dados que integre o TJD ao STJD.

* Hoje, são lentas as respostas a consultas urgentes dos clubes sobre penas pendentes de atletas. O investimento na tecnologia de comunicação é indispensável. Investimento de quem? O TJD não tem verba e sempre esteve de favor na sede da FPF, com despesas bancadas pela FPF, o que já prejudica a independência.

* Empresa de consultoria que ofereceu palestra ao Conselho Deliberativo do Remo sobre SAF (Sociedade Anônima no Futebol) já trabalha levantando a valoração dos ativos tangíveis e intangíveis do clube, como também os números do passivo. O clube vai se manter atento ao mercado nesse começo de nova era.

* O artilheiro do Brasil tem 15 gols em 11 jogos, mas há três anos passou discretamente pelo Remo. O baiano Mário Sérgio, 26 anos, é a fera do Fluminense do Piauí. No Remo, em 2019 ele fez apenas dois gols em 14 jogos. Ficou devendo também no Bahia, no Botafogo/PB e no Botafogo/SP.

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