CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Léo Rosa, primeiro título aos 35 anos?

Carlos Ferreira

Se a Tuna for campeã paraense no domingo, o lateral Léo Rosa, de 35 anos, fará a sua primeira festa de campeão. Caso contrário, ele vai reviver a frustração de ser vice, que já sentiu duas vezes pelo Águia e uma pelo Remo.

Léo Rosa, revelado na base do Remo, subiu ao elenco profissional em 2006 como uma grande promessa. A carreira pode não ser das mais vitoriosas, mas é das mais dignas. Quando talvez não apostasse mais, Léo Rosa se vê muito próximo de um título para coroar a carreira. Ele está levando a decisão tão a sério que não rendeu a conversa com o colunista sobre o tema, preocupado em evitar interpretações maldosas. Tanto que em todos os momentos enfatizou o respeito ao Paysandu e a certeza de que o time tunante não se deixará levar pela ilusão do favoritismo.

Papão na onda do "eu acredito"

Em 15 jogos, este ano, o Paysandu ainda não fez o que precisa fazer no domingo: vitória com margem de três gols. Mas já venceu a Tuna por 2 x 0, placar que levaria a decisão para os pênaltis. Agora, porém, a situação é de "tudo ou nada", diante de um adversário que está em estado de graça.

Wilton Bezerra, o técnico interino, vai esgotar os argumentos e as artemanhas para levantar o ânimo e a confiança dos atletas para a missão. A hora, na Curuzu, é do "eu acredito". Mas, como bem diz Wilton Bezerra, não basta acreditar, é preciso trabalhar muito nos treinos e mais ainda no jogo, dando o máximo pelo objetivo.

 

BAIXINHAS

*Do dois lados da decisão, a preparação está muito focada no psicológico. Os tunantes tratando de se manter imunes à euforia dos torcedores, e os bicolores tratando de provar a própria dignidade em meio ao descrédito em que caíram.

*Cris Maranhense (Bragantino) com oito gols, Paulo Rangel (Tuna) com sete, Dioguinho (Remo) com seis e Nicolas (Paysandu) com cinco. Na finalíssima do Parazão, Paulo Rangel e Nicolas terão também a oportunidade de alcançado ou até ultrapassar Cris Maranhense na artilharia.

*Paulo Rangel deixa claro que tem ambição pela artilharia do campeonato. Nicolas nem tem clima para o assunto. Afinal, o goleador bicolor está em jejum há nove jogos.

*Alto custo e baixo benefício. Renan Oliveira foi um péssimo negócio para o Leão Azul e saiu como fracasso. Felippe Borges, também dispensado ontem, foi um fracasso esperado. Veio do Juventude/RS como aposta e voltou como reprovado.

*A nova aposta do Remo tem baixo custo e potencial para fazer sucesso: Paulinho Curuá, volante, destaque do Tapajós. Em matéria de contratações, a atual gestão do Remo está conseguindo ser descendente: 42 jogadores em 2019, 27 em 2020, 19 em 2021.

*Visto à distância, o tunante Fabinho parece um menino. Mais ainda nas suas jogadas de velocidade e facilidade nos dribles e nas mudanças de direção. No entanto, o bom atacante amapaense já tem 29 anos e passagens pelo Independente de Tucuruí, Brasiliense, Altos do Piauí e vários clubes do Amapá.

Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞
Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Carlos Ferreira
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA