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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Leão tropeça, mas não cai

Carlos Ferreira
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Os remistas podem se queixar de um erro da arbitragem ao não legitimar um gol de Brenner, podem lamentar a lesão de Erick Flores, que empobreceu o time logo aos sete minutos de jogo, mas a perda de muitas oportunidades para gol justificou o castigo com a derrota (1 x 0) nos 90 minutos. A Tuna foi competente dentro das suas limitações com a bola rolando, mas nos pênaltis a glória foi do Leão.

O Remo vira finalista sem a invencibilidade e com a realidade muito clara. Terá que se superar em todos os aspectos para ser campeão, principalmente se não tiver Erick Flores nas finais. O time tem bom desempenho nas funções defensivas, mas tem sido muito vacilante na articulação de jogadas.

Papão e a montanha russa de março

Março, o mês das chuvas mais intensas na Amazônia, teve trovoadas na vida do Paysandu. Os sobressaltos passaram a ideia de aventura na montanha russa. As derrotas extravagantes para o Castanhal (4 x 0) e para o CSA (4 x 1) poderiam ter causado grandes estragos, não fossem o sangue frio e a superação dos bicolores. Hoje, no último jogo do mês, contra o Águia, há conforto depois do alívio.

O Papão joga para confirmar uma classificação engatilhada. Até perdendo por um gol, em casa, para o Águia, o Papão ainda será finalista. Mas é favorito e precisa mesmo da vitória para chegar à decisão em alta, nessa montanha russa de março.

BAIXINHAS

* Durante o reinado de Vinícius no Remo, o Paysandu já acionou onze goleiros: Emerson, Marcão, Renan Rocha, Paulo Ricardo, André Grande, Mota, Gabriel Leite, Giovanni, Victor Souza, Elias Curzel e Thiago Coelho. Em 2018, o Papão quase tirou Vinícius do Baenão.

* Foi ao final da campanha azulina na Série C. O Paysandu estava na Série B e chegou a acertar bases salariais com o goleiro azulino, mas a contratação murchou por redução na proposta e divergência no tempo do contrato, tanto para Vinícius como para Mimica.

* Com cinco assistências, três gols, regularidade no desempenho e titularidade absoluta, o pernambucano Marlon vai se estabelecendo como peça importante no Paysandu. Ao todo, tem 12 gols em 58 jogos pelo Papão.

* Polegar, lateral reserva, já fez dois gols pelo Papão, enquanto Henan e Toscano continuam zerados. Danrlei, então, está muito acima da dupla importada, apesar da demora da titularidade.

* Em 2022, Danrlei tem quatro gols no Parazão e um na Copa do Brasil. Contando as duas temporadas, Danrlei tem 9 gols em 27 jogos. Média de um gol a cada três jogos com a camisa bicolor.

* Além do executivo Vandick, do assistente técnico Albertinho e do preparador físico Wellington Vero, outro ex-bicolor que hoje volta à Curuzu como adversário é o zagueiro Admilton.

* Fruto da base do Paysandu, Admilton deixou o clube aos 22 anos, em 2010, contratado pelo Bonsucesso/RJ. Em 2020 ele foi vice-campeão mineiro pelo Tombense como titular.

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Carlos Ferreira
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