CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Leão terá que mostrar todo o poder de fogo

Carlos Ferreira
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Em tese, para garantir permanência na Série B, o Remo precisa de 18 dos 51 pontos que ainda vai disputar. Se até agora tem 42,8% de aproveitamento, depende de 35,2% no restante da competição. O Leão está seis pontos acima da zona do rebaixamento e trata de ampliar a distância nesta rodada em que enfrenta o Botafogo e já foi ajudado pela derrota do Londrina para o Coritiba. Será interessante, amanhã, que o Vitória não ganhe do Operário no Paraná.

Para avançar rumo ao objetivo, o Remo terá que mostrar todo o seu poder de fogo, amanhã, contra o entusiasmado Botafogo. O jogo é especial pelos mais diversos aspectos: tradição, visibilidade, possibilidades... Jogo para esmero absoluto, por três pontos preciosos e moral no campeonato. O Botafogo está em clara ascensão e o Remo em fase de oscilação, se recompondo de muitos desfalques a cada rodada.  

Amanhã, concorrentes em campo e Papão na torcida

Volta Redonda (6º com 19) e Ferroviário (5º com 20 pontos) se enfrentam amanhã em Volta Redonda. Só empate mantem os dois times abaixo do Paysandu (4º com 21). Se houver vencedor, o Paysandu entrará em campo fora do G4 e mais pressionado, domingo, contra o Santa Cruz.

No afunilamento das disputas por classificação, o ato de “secar” diversifica as emoções do campeonato. E como nenhum time do grupo tem “gordura” suficiente, todos estão dominados pelos mesmos sentimentos, seja por passagem ao quadrangular ou na luta contra rebaixamento. Mais do que nunca, união, força e superação são fatores decisivos.

BAIXINHAS

* Força e resistência, duas valências físicas que serão fundamentais no duelo Paysandu x Santa Cruz, pela certeza de jogo tenso e intenso, pelo estado de desespero do time pernambucano. Time bicolor sendo preparado para ter a mesma imposição, mas com a devida serenidade.

* Nas duas últimas visitas ao Remo, o Botafogo sofreu duas derrotas: 2 x 1 no Baenão, na Copa do Brasil de 2001, dois gols do vigiense Zezinho. E em 2003, no Mangueirão, 3 x 2 pela Série B, dois de Gian e um de Valdomiro.

* Denilson e Paulinho, dois bicolores que vieram do Santa Cruz. O zagueiro até que está justificando a contratação. O volante está repetindo o insucesso da primeira passagem pelo Papão em 2016.

* Foi no Botafogo que Felipe Conceição começou a construir a carreira no futebol, como jogador em 1998 e como técnico em 2013.  Dirigiu os times sub 13, sub 15, sub 17 e chegou ao comando do time principal em 2018. Inevitável ter sentimentos especiais, amanhã, no reencontro.

* Paraense Marco Antônio, meia do Botafogo, vai jogar pela primeira vez na terrinha como profissional. Fruto da Desportiva, de Marituba, o atleta é vinculado ao Bahia, onde completou a formação de base, e está emprestado ao alvinegro carioca.

* Um empate com o líder Guarany de Sobral, na Arena Verde, amanhã, já será bastante para o Paragominas se classificar na Série D. Se perder, vai “secar” o Moto Club que jogará em casa contra o lanterna Tocantinópolis, e o Palmas que também jogará em casa, contra o Imperatriz.  

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