CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Leão no passo a passo da obra de Morínigo

Carlos Ferreira
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Gustavo Morínigo está fazendo o Remo cumprir rigorosamente o passo a passo que projetou. Nesse primeiro momento, definição de funções e superação física por resultados, com consequente ganho emocional, como nos 3 a 0 sobre o Santa Rosa. Esta semana, finalmente, algum tempo para correções e aprimoramentos táticos, técnicos e físicos. 

Nos treinos, o time precisa de ênfase em melhor compactação defensiva e de melhor articulação. Fundamentalmente, precisa mostrar evolução de jogo para jogo, como forma de ganhar confiança e estabilidade. O avanço do rendimento coletivo vai elevar individualidades, como já é perceptível principalmente em Thalys, Ligger e Pavani. 

Papão: solidez será posta à prova

O time de Hélio dos Anjos não produz expectativa de primor tático, mas não deixa dúvida quanto à solidez. Tanto que é o único invicto no Parazão e só tomou dois gols em nove jogos. Quarta-feira, em Caxias do Sul, essa consistência defensiva estará à prova diante do Juventude, em jogo eliminatório, na Copa do Brasil. 

A missão mais desafiadora deste começo de temporada, em Caxias do Sul, vai ser também um parâmetro para o que está sendo construído para a Série B. Classificação na Copa doBrasil, amanhã, daria um gás moral e financeiro fundamental. Jogo importantíssimo, portanto! 

BAIXINHAS 

* Jaderson, no Remo, já jogou de volante, de meia central, de meia-atacante pela direita e pela esquerda. Jogador multifuncional, utilíssimo, incluisive pela força e resistência. Tem 23 anos e está emprestado ao Leão pelo Athletico Paranaense. 

* Parazão desenha a repetição da semifinal de 2023: Paysandu x Águia. Ano passado deu Águia! Se bem que a disputa do time marabaense com o Caeté está aberta, apesar da vitória aguiana por 2 x 0 em Marabá.

* O Remo também tem a perspectiva de fazer "acerto de contas" na semifinal, seja com a Tuna ou com o São Francisco. Afinal, em pleno Baenão, na fase classificatória, foi derrotado pela Tuna (3 a 2) e ficou em empate (1 a 1) com o São Francisco. 

* O São Francisco expressa bem o poder da engrenagem. O time de Samuel Cândido joga dentro das suas limitações, com grande cumplicidade dos atletas na aplicação tática, explorando os erros dos adversários. Time enjoado, a um empate (contra a Tuna) das semifinais. 

* Antes de emplacar no Paysandu, foi no Caxias, rival do Juventude, que Nicolas viveu os seus melhores momentos. Pelo time grená foi campeão da segunda divisão gaúcha em 2016, com quatro gols naquela campanha. O também bicolor Jean Dias foi do Caxias em 2021 e em 2023.

* Repetiu-se em Marabá, sábado, a mais deplorável manifestação de preconceito já vista no ambiente do futebol, a ofensa racista. Não só Fidélis, do Caeté, mas todos os negros foram agredidos pelo ato criminoso de Charles Martins dos Santos Pereira, membro de uma torcida organizada do Águia, preso em flagrante.

* Nas pontuação geral do campeonato, o Remo superou a Tuna, mas está seis pontos abaixo do grande rival: Papão 23 pontos, Leão 17, Tuna 20, Águia 15, Caeté e São Francisco 12, Santa Rosa 11, Bragantino 9. Para o regulamento, porém, o que importa é a pontuação em cada fase.

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Carlos Ferreira
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