CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Jejum de títulos do Paysandu é um obstáculo a mais na próxima temporada

Carlos Ferreira
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Estresse, um problema extra para o Papão

O rebaixamento em 2018, o jejum de títulos em 2019, a traumática perda do acesso à Série B e da Copa Verde, as contas cada dia mais apertadas... Isso tudo, para o Paysandu, implica em mais cobranças e mais ansiedade em 2020. Como agravante, os bastidores do clube vão ferver no calar da disputa eleitoral, com mais lenha na fogueira.

O título estadual, primeiro a ser decidido, pode ser água na fervura e tornar o clima favorável para os desafios seguintes. Visto assim, o Parazão torna-se estratégico para o Papão. Se o clube também tem essa análise, deve tratar o campeonato estadual como tal, reconhecendo o seu próprio estresse e buscando meios de manter-se em equilíbrio. Pelo menos os gestores, já os torcedores são e sempre serão movidos pelos sentimentos.

 

Um privilégio para Jaques no Leão

O Remo inaugura amanhã o seu núcleo de saúde e performance, com modernos instalações para os serviços de medicina e de fisiologia. O Baenão está reativado e voltará a ter jogos noturnos. O clube voltou a transmitir confiança na questão dos salários.

A julgar por isso, considerando-se o que foi o Remo nas últimas décadas, Rafael Jaques pode se considerar um privilegiado, embora ainda tenha que sair em peregrinação avaliando campos para treinamentos, por falta de um CT. A estrutura atual ainda está bem abaixo da ideal, mas já é a melhor já oferecida pelo Leão Azul em toda a sua centenária história.

 

BAIXINHAS

O Remo vai fazer amanhã uma homenagem muita justa ao saudoso Fernando Oliveira, ex-atleta, ex-técnico, ex-gerente... O NASP - Núcleo Azulino de Saúde e Performance, será inaugurado como o nome dele.

Outro acerto do Remo é a plotagem de fotos da torcida e de grandes ídolos nas paredes do NASP e de outras dependências internas do Baenão. Assim, a partir de agora, os profissionais que chegarem ao clube terão contato diário com a história que deverão honrar.

Serginho, volante que o Paysandu está contratando, jogou por último numa filial do Manchester City. No caso, o JP Rangers da Malásia. Ele passou cinco anos no exterior, voltou em 2018, jogou no CRB e no Bangu, saiu novamente e está em avançada negociação com o Paysandu. Tem boas credenciais!

Nas categorias de base o Bragantino levou o campeonato sub 20 e a Desportiva o sub 17. Resta à dupla Re-Pa o título do sub 15. Remo e Paysandu decidem no domingo, 9h30, no Mangueirão.

Melhores do Ano. Votos do repórter Fábio Will, de O Liberal: Vinícius, Keven, Daniel Vençan e Carlos Alberto do Leão; Bruno Collaço, Perema, Wellington Reis, Anderson Uchôa, Tomás Bastos, Vinícius Leite e Nicolas do Papão. Técnico: Hélio dos Anjos,  revelação: Lukinha (Bragantino), craque: Nicolas.

Amanhã, reencontro e emoções na Curuzu. Confraternização de ex-jogadores do futebol paraense, desta vez com direito a uma saudação do rei Pelé, junto com Manoel Maria.

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