CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Humilhação! Impotente e pavoroso, Leão eliminado

Carlos Ferreira
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O Remo era favorito? Era sim! Mas diante de uma postura épica do Porto Velho, o máximo que o Leão conseguiu foi um abafa desordenado, na última meia hora. Além de tudo, o time azulino foi presunçoso. Entrou em campo com a certeza de que construiria a vitória quando e como quisesse. Tomou um gol e se manteve lerdo, irritante. Verdade que esteve perto de empatar, mas também de tomar o segundo gol. 

Ricardo Catalá, que já era contestado, tornou absolutamente hostil o ambiente do Remo pra ele. Domingo, o Leão vai enfrentar o Águia no Baenão. Jogo em que tudo pode acontecer.

Ônus e bônus de representar o norte na Série B

Paysandu e Amazonas serão castigados por uma maratona de viagens e noites mal dormidas, num campeonato muito intenso. Também faz parte do ônus a desvantagem na preparação e avaliações, por disputarem competições inferiores no primeiro quadrimestre. Mas a honra de representar o norte na Série B também oferece o bônus da energia da torcida, desde que os times valham a pena.

O ônus precisa ser explorado como desafio, nunca como desculpa antecipada, e o bônus com responsabilidade para merecimento. Não pode haver ilusão! Até agora, nos campeonatos estaduais o Paysandu tem os melhores números dos clubes da Série B. Tratar isso como parâmetro seria ilusório. É um bom indicativo sim, mas dos jogos regionais só o Re-Pa pode ser considerado teste para o que virá a partir de 20 de abril. 

BAIXINHAS

* Ao contrário do Papão e do Amazonas, times como América Mineiro, Coritiba, Ponte Preta, Novorizontino e Mirassol, por exemplo, tem grandes testes na rotina. Funcionam desde já numa realidade semelhante à Série B.

* Nessa construção do novo Remo, a obra tem que ser reavaliada e redirecionada. Não seria justo exigir de Catalá um time bem ajustado em tão pouco tempo. Mas também não se admite, a esta altura, um bando correndo sem rumo, como se nunca tivesse treinado. 

* Luan Parede, carioca, 28 anos, 1,93m, está com três gols em seis jogos pelo Novo Hamburgo no campeonato gaúcho. Pelo Águia de Marabá ele fez 12 gols em 37 jogos. Pelo São Raimundo de Santarém, três gols em seis jogos.

* Anderson Uchôa sempre foi o ponto de maior lucidez do time, enquanto jogou no Leão. Era o homem das coberturas e o iniciador de jogadas, como segue sendo no Ypiranga. O Remo o descartou, e contratou volantes que nem podem ser comparados ao antigo titular. 

* Porto Velho avançou na Copa do Brasil com uma folha salarial de R$ 70 mil/mês, 7% da folha do Remo. O time rondoniense jogou dentro das suas limitações, "suando sangue". Usou as armas que tinha para tirar proveito das inconsistências do Leão.

* Se houve algum saldo positivo no Remo foi a atuação de Kelvin, que entrou muito aceso. Deu sinal de evolução. É um jogador com potencial de sobra para dar certo no Leão, desde siga evoluindo. 

* River x Ypiranga decidem hoje, em Teresina, quem enfrenta o Porto Velho na segunda fase da Copa do Brasil. Amanhã, Águia x Coritiba. Quinta, 29, Ji Paraná x Paysandu. 

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Carlos Ferreira
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