CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Hélio dos Anjos, indomável à beira do campo

Carlos Ferreira
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Nos últimos cinco jogos do Paysandu, Hélio dos Anjos foi expulso de três e cumpriu suspensão nos outros dois. O técnico bicolor está novamente suspenso. O filho e auxiliar Guilherme dos Anjos vai trabalhar à beira do campo, domingo, contra o Amazonas.

Aos 65 anos, com quatro décadas de futebol, sempre muito impetuoso, Hélio dos Anjos parece indomável, e passa o seu ímpeto para todos no grupo. Isso explica muito desse Paysandu tão aceso, tão impositivo, tão competitivo. Nem há como reprovar o técnico bicolor pelos seus excessos. Afinal, é esse jeito indomável de ser que o faz capaz de transformar ambientes, condutas e realidades, como nesse "milagre" que estamos testemunhando, no Papão. 

Leão, mais de 80 dias de espera

O Remo só deve reativar o futebol profissional na metade de dezembro. Isso significa que a torcida vai esperar mais 80 dias, no mínimo, para ver o novo Leão nas primeiras atividades de pré-temporada para 2024.

O que será o novo Leão? A resposta começa a ser construída nas candidaturas para as eleições de 12 de novembro. Menos mal que, por enquanto, há consenso entre os pretendentes ao comando do clube pela volta de Ricardo Catalá. Assim, o técnico já trabalha na prospecção de jogadores. Ou seja, o projeto do futebol para 2024 já está em andamento.

BAIXINHAS 

* O quase certo retorno de Ricardo Catalá para o Baenão deve implicar numa concorrência maior para Vinícius, com a vinda de um goleiro capaz de conquistar a titularidade.

* Botafogo da Paraíba está vivo na disputa do acesso. Feitas as contas, os profissionais do Belo perceberam que duas vitórias podem colocar o clube na Série B. Por isso, mobilização plena no sábado para derrotar o Volta Redonda em João Pessoa, na base do "tudo ou nada". 

* Ex-bicolor Jorge Jimenez é desfalque no Amazonas. O volante paraguaio recebeu cartão vermelho já com o jogo encerrado, em Volta Redonda, sábado, por gestos comemorativos em provocação à torcida adversária. 

* Dispensado pelo Remo, o atacante Diego Tavares se deu muito bem na transferência para o Brusque, onde contribuiu na conquista do acesso à Série B e pode ser campeão desta Série C. 

* O último jogo de Diego Tavares pelo Leão Azul foi na derrota para o Botafogo/PB, em Belém, na segunda rodada deste campeonato. Ao todo, de janeiro e maio, ele fez 17 jogos e nenhum gol com a camisa azulina. No Brusque, 19 jogos e um gol. 

* Em jogos regionais o Paysandu detém o recorde de público na temporada (43.794 pagantes) e vai reafirmá-lo domingo, contra o Amazonas. Em renda o recorde é do Remo com os R$ 2.958.440,00 que arrecadou na vitória (2 x 0) sobre o Corinthians pela Copa do Brasil.

* Ainda bem esfriaram no Paysandu as ideias de hostilidade a membros do Amazonas, em resposta à violência ocorrida em Manaus. O próprio gerente de segurança do Papão, Murilo Costa, fez infeliz postagem nesse sentido, em redes sociais.

* Feliz iniciativa do Paysandu ao programar, com aval da CBF, um minuto de silêncio no jogo contra o Amazonas em homenagem póstuma ao artista da música Paulo André Barata, torcedor e neto de fundador do Papão. 

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