Futebol em duas versões, o que vemos e o que temos Carlos Ferreira 27.11.22 7h00 Inglaterra faz boa campanha na Copa do Catar (Tarso Sarraf/Enviado Especial de O Liberal) O futebol que vemos na Copa do Mundo: alta intensidade, alto índice no acerto nas decisões e nos passes, gramados impecáveis, sistemas de jogo que funcionam, atletas focados no jogo. No futebol que temos, na realidade regional, jogos intensos sim, mas na imposição física, na bravura; muitas decisões erradas e passes perdidos, gramados deficientes, sistemas de jogo mal executados, excesso de catimba: fingimento de lesão, em faltas nem sempre existentes, queixas e pressão na arbitragem, condutas desonestas. Felizmente, no Pará, as duas maiores torcidas se contentam com a própria rivalidade Re-Pa e nem discutem a qualidade dos espetáculos. Então, tratemos de curtir o futebol dos sonhos, enquanto a realidade regional não volta com as batalhas, fanfarras, insultos, protestos, paixões, ilusões, desilusões, heróis, vilões, fofocas, potocas e fervura de tudo que gira em torno de Leão, Papão e companhia limitada. Perdeu a bola? Pressiona ou recompõe o sistema O que faz a diferença entre as equipes é o tempo da pressão para retomada da bola nas ações de ataque. A maioria está pressionando por sete a dez segundos. Sem êxito, a ordem é a recomposição do sistema, a volta às respectivas posições. Isso que estamos vendo na Copa, poucos times executam com a mesma intensidade e organização. Mas essa é a proposta do momento em todas as regiões do planeta. BAIXINHAS * Se há uma seleção com modelo singular é a Espanha, com o seu "tic tac". Equipe agrupada em qualquer região do campo, envolvente na troca de passes e implacável na pressão pós-perda. Mas é um modelo de jogo para qualidade técnica e resistência física muito acima da nossa realidade. * O fato é que os conceitos táticos no futebol paraense não estão distantes do que a Copa está mostrando. A má execução, pelas limitações dos atletas e condições dos gramados, entre outros fatores, é que implicam em jogos sofríveis. * Em matéria de gramados, o Parazão 2023 terá grande avanço com a reabertura do Mangueirão e melhorias em outros. Os problemas de sempre devem se repetir, porém, em Bragança. Terreno duro e irregular no Diogão, onde a bola quica em vez de rolar. * Prazo dado pela FPF para clubes do Parazão apresentarem laudos de segurança e condições sanitárias dos estádios, próprios ou públicos, fecha-se no dia 7 de dezembro. Nesses 45 dias antes da abertura do campeonato, pendências terão que ser eliminadas. * Também no dia 7 de dezembro o Paysandu elege novo presidente, vices e conselheiros. Período de campanha eleitoral deveria ser para exposição de projetos e debates sobre o que seria melhor para o futuro do clube. * Faltando 10 dias para os associados irem às urnas, o que houve de mais significativo foi uma suspeição contra um ex-presidente, além do anúncio do técnico preferido para o futebol. Isso diz muito sobre superficialidade na vida política do Papão. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave carlos ferreira carlosferreira colunas esportes COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Claudinei, o homem da simplificação 04.07.25 10h02 Carlos Ferreira Remo dá troco ao Sport 03.07.25 9h59 Carlos Ferreira Leão vai disparar na liderança de público 02.07.25 10h01 Carlos Ferreira Noite de alta voltagem na Curuzu 01.07.25 10h16