CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Força defensiva é referência do Papão

Carlos Ferreira
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Em cinco jogos no Parazão, o Paysandu tomou apenas um gol (de falta). Esse dado traduz a força defensiva, que é uma referência do time bicolor no seu jogo de imposição física. Essa consistência vai ser testada em Cametá, domingo, considerando-se a vocação ofensiva do time cametaense, sobretudo depois que Júnior Amorim assumiu o comando.

Na linha de defesa, o Paysandu está repetindo de 2023 o zagueiro Wanderson e os laterais Edilson e Kevyn. O Papão repete principalmente a atitude competitiva, que é marca dos times de Hélio dos Anjos. Assim, o bicolor vai fazendo a melhor campanha deste Parazão e enchendo a torcida de confiança na conquista do 50° título estadual.  

A missão urgente de Catalá

Sob críticas veementes, Ricardo Catalá já deve ter entendido que há urgência na missão de fazer o Remo jogar como um time. Afinal, o próximo jogo, em Rondônia, será eliminatório. Se perder para o Porto Velho, o Leão cai fora da Copa do Brasil. Seria um vexame! Se empatar ou vencer, cumpre a missão elementar de avançar na competição e faturar os R$ 945 mil da classificação. Seria uma obrigação moral!

A atuação lamentável do Remo contra o Tapajós instalou diversas incertezas. Uma delas quanto à classificação na Copa do Brasil. O aspecto positivo é que o time está muito ligado. O desconforto está mobilizando todos a uma união de forças, cumplicidade, superação pela conquista dos resultados.

BAIXINHAS

* Elenco e comissão técnica do Remo devem ter tomado consciência de que a classificação em Rondônia não os levaria ao céu, mas uma eventual eliminação teria consequências infernais.

* Nicolas x Jonathan Chula, cinco gols, cada, dividindo a artilharia do Parazão. Domingo, Nicolas em ação contra o Cametá e Jonathan Chula contra o Canaã. Gileard, do Bragantino, com quatro gols, suspenso por cartões amarelos, não enfrenta o Santa Rosa.

* Águia x Caeté hoje, jogo de abertura da 6ª rodada. O time de Bragança, com oito pontos, tem alguma gordura. O time de Marabá, com seis pontos, pode sair do G8 se não pontuar. Jogo com ares de decisão!

* Chegada de Luan Freitas acirra a concorrência no meio de zaga do Paysandu. Wanderson é titular há oito meses, mas teve sua pior atuação no jogo passado, contra o Bragantino. Lucas Maia tem sido absoluto. Carlão já teve chances e não foi mais que razoável. Naylhor é só uma opção a mais.

* O que há com Ligger? Ano passado, pelo Novorizontino, ele foi avaliado como melhor zagueiro da Série B no jogo aéreo e segundo melhor em lances de recuperação. No Remo, o atleta de 35 anos, parece assustado, claramente inseguro.

* A insegurança, no Remo, é de todos do sistema defensivo, pela falta de organização nas coberturas e pelos erros de posicionamento. Isso nega a fama de Ricardo Catalá, de especialista em organizar defesas, como fez no Remo com muita competência em 2023.

* Hyuri, 32 anos, atacante do Paysandu, só participou dos três primeiros jogos, nenhum completo. Foram 120 minutos em campo. Está frustrando expectativas. Ano passado, no Vila Nova, 16 jogos e nenhum gol. No CRB, 16 jogos e dois gols.

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