CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Fazer o Remo 'decolar' é a missão do novo presidente

Carlos Ferreira
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A importância fundamental da eleição de Antônio Carlos Teixeira à presidência do Remo está no compromisso com projetos em curso e com todo o plano de gestão estratégica. O clube evoluiu muito na gestão Fábio Bentes em saneamento financeiro, estruturação física e organizacional. Teixeira tem a missão de promover a decolagem.

O futebol é o termômetro. Justamente onde Fábio Bentes saiu devendo. O novo presidente começou acertando ao garantir o retorno do técnico Ricardo Catalá. As contratações do executivo e dos atletas vão produzir as expectativas, sejam elas positivas ou negativas. Mas as informações de bastidores indicam arrojo em altos investimentos e alguns nomes empolgantes. Vejamos! 

Uma sombra para Matheus Nogueira 

No pacote das contratações do Paysandu vem dois goleiros. Duas cartadas por uma sombra para Matheus Nogueira, que deve começar 2024 como titular, mas num nível de concorrência bem mais elevado. 

Este ano, Thiago Coelho e Gabriel Bernard caíram de cotação e Alan Bernardon nem chegou a ser cotado para titularidade. Matheus Nogueira não teve nem incômodo. Além da necessidade de elevar a concorrência pela titularidade, nas contratações o Papão vai se prevenir para o risco de Matheus Nogueira ser chamado de volta pelo Portimonense, de Portugal, dono dos direitos econômicos.

BAIXINHAS 

* Dos sete atletas que fecharam negócio com o Paysandu para 2024, só dois já assinaram contrato e estão garantidos. Cinco estão compromissados na palavra, até que termine a Série B, onde estão jogando. O elenco terá sete ou oito remanescentes do grupo de 2023.

* Além das funções convencionais, os vices de Antônio Carlos Teixeira tem atribuições específicas. Glauber Gonçalves na área de negócios e Milton Campos na área de infraestrutura. 

* Por que dois vices? Tanto o Remo como o Paysandu estão na segunda gestão com dois vice-presidentes. É uma forma de dividir as funções da gestão diante do crescimento dos clubes, com a complexidade e demanda de grandes empresas. 

* Ao comprar o CT do Remo, Fábio Bentes só estabeleceu um compromisso: quitar antes do final da gestão. Iria pagando em parcelas não programadas, conforme o fluxo financeiro do clube. Cumpriu rigorosamente! 

* Bentes saiu devedor no futebol, mas cumpriu no Remo um papel semelhante ao de Eduardo Bandeira de Melo no Flamengo. Organizou a administração, ajustou as finanças e estruturou. O êxito do sucessor, se vier, renderá para Bentes os aplausos de quem hoje o apedreja. 

* Antes mesmo da confirmação de Antônio Carlos Teixeira na presidência, Fábio Bentes falou da intenção de se candidatar à presidência do Conselho Deliberativo do Leão. Ricardo Ribeiro também deve ser candidato. Eleição na próxima semana. 

* Paysandu está melhorando os banheiros da Curuzu, para torcedores e torcedoras, e vai promover campanha educativa para uso civilizado. Outras melhorias estão programadas, inclusive ampliação para 18 mil lugares na primeira etapa e 25 mil na segunda.

* Um encurtamento muscular fez Bruno Alves precisar frequente de cuidados médicos no Papão. Por isso, o Remo não fez questão de tê-lo de volta, e o fato se repete no Paysandu, que ontem o descartou. 

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