Dois "nãos" infelizes de Remo e Paysandu Carlos Ferreira 14.05.20 13h20 Fábio Bentes e Ricardo Gluck Paul`concordam com o retorno do público nos estádios (Arquivo O Liberal) São tantos os erros dos nossos clubes dizendo "sim" em contratações, ao longo do tempo, que vale a pena relembrar dois erros muito lamentáveis que cometeram dizendo "não". Em 2007, quando era executivo do Remo, Sérgio Papelim conseguiu no Fortaleza a liberação do atacante Osvaldo, de 20 anos. O Remo não quis. Osvaldo estourou no Fortaleza e depois no São Paulo. No mesmo ano o Paysandu recusou o volante Ralf do Imperatriz. Três anos depois o atleta era titular do Corinthians, após passagens por XV de Baú, Gama, Noroeste e Barueri. Osvaldo foi rejeitado por ser muito jovem e não ter história no futebol. Ralf foi recusado por ter "nome de cachorro", como alegou o dirigente do futebol na época. Osvaldo e Ralf, que não serviram para a dupla Re-Pa, chegaram à Seleção Brasileira. Leão: perrengue e glória em 1979 Para a decisão do título estadual de 1979, o Remo passou duas semanas treinando em Santa Izabel, de onde só saiu horas antes do jogo. O ônibus "pregou" em plena BR 316. O técnico Paulo Amaral proibiu os atletas de fazerem esforço empurrando o ônibus. Isso implicou em tempo perdido e muito estresse. Torcedores que viajavam de Castanhal para o estádio salvaram a pátria. Com a força deles o ônibus funcionou. O atraso se agravou com engarrafamento no trânsito. Os azulinos conviveram com o risco de W x O. Chegaram em cima da hora, já desembarcaram uniformizados, nem esqueceram direito. Assim mesmo, venceram por 2 x 1 e conquistaram o tricampeonato. BAIXINHAS * O Paysandu jogava pelo empate, na decisão de 1979, e fez 1 x 0 com Lupercínio. O Remo empatou com Luis Augusto, virou com Bira e festejou o tri. Foi um campeonato empolgante, que teve os artilheiros Bira e Darío como grandes protagonistas, pelos muitos gols e pela irreverência. * Como a coluna antecipou há dez dias, mudaram os números do patrocínio do Banpará para os quatro representantes paraenses no Campeonato Brasileiro. Antes, R$ 1,3 milhão. Agora, R$ 2,4 milhões, sendo R$ 1 milhão para o Paysandu, o mesmo para o Remo, R$ 400 mil para o Bragantino e o mesmo para o Independente. * Como os patrocínios do Remo (Banpará, Funtelpa e Extrafarma) estão comprometidos com a Justiça do Trabalho, advogados azulinos já trabalham pela definição da margem a ser retida e a parte a entrar na conta do clube, da cota de R$ 1 milhão. * Nomes que surgem nos noticiários do Remo: Zé Carlos (37 anos), Marlon (faz 35 em setembro), Daniel Costa (32) e Lucas (31). Considerando-se que na retomada das competições deve haver até três jogos por semana, vale a pena ter um time envelhecido? Eis a questão! * Quem fala o nome de Darío (rei Dadá) em Abaetetuba ouve logo que lá ele não conseguiu fazer o prometido "gol cachaça". Foi em agosto de 1979. O Papão venceu a seleção abaetetubense por 2 x 0, em amistoso, com gols de Patrulheiro e Nilson Diabo. Mas o goleiro Minga virou herói na cidade por não permitir que Dadá cumprisse a promessa. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes colunas carlos ferreira carlosferreira COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Claudinei, o homem da simplificação 04.07.25 10h02 Carlos Ferreira Remo dá troco ao Sport 03.07.25 9h59 Carlos Ferreira Leão vai disparar na liderança de público 02.07.25 10h01 Carlos Ferreira Noite de alta voltagem na Curuzu 01.07.25 10h16