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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Criminosos investem na Série B do Pará

Carlos Ferreira

Apostadores inescrupulosos estão agindo para colocar seus atletas em clubes da Segundinha do Pará, que vai começar em outubro, com 23 clubes. Como isso ocorre? Se dizendo “investidores”, oferecem jogadores a custo zero. Se propõem a bancar passagens, hospedagem, alimentação e até os salários. Esses atletas são "plantados" para construir resultados apostados pelos "patrões".

Como a Polícia já desmontou operações e está atenta à manipulação de resultados de jogos, o esquema agora está nos escanteios. Atletas a serviço dos tais apostadores provocam a quantidade apostada de escanteios contra o próprio time. Um esquema que funciona sem chamar atenção.

Os mais pobres são os alvos

Atletas e clubes pobres são os alvos das investidas. Os atletas agem a serviço e clubes são usados sem saber, na ilusão de que estão sendo ajudados por investidores, que é como se apresentam. O argumento é que seus atletas precisam jogar e viabilizar venda para a Europa.

Clubes mais pobres estão em competições secundárias, sem destaque na mídia. Universo perfeito para as "facilidades" oferecidas. A coluna está fazendo alerta aos clubes e às autoridades, para que fiquem atentos. As empresas de apostas são as principais vítimas, tendo que pagar altos valores por apostas de resultado fabricado. Algumas dessas empresas de apostas são patrocinadoras de clubes de futebol, inclusive no Pará.

BAIXINHAS

* Um empate do Paysandu amanhã já terá duplo efeito: um ponto somado e concorrente freado. Vitória, então, seria como botar um pé no quadrangular. Jogo estratégico para o Papão e de vida ou morte para o Ferroviário, que tem a estreia do técnico Anderson Batatais.

* Como o Remo jogou sexta e o Paysandu só joga amanhã, este domingo é todo da Série D para os paraenses. 15h30, o Castanhal em São Luís contra o Moto Club e às 16 o Paragominas em casa contra o São Raimundo de Roraima.

* Embora o Moto seja um clube de tradição, o time de Roraima tem mostrado mais competência neste campeonato. Portanto, em tese, a missão do Jacaré é mais difícil que a do Japiim. Em tese!

* Com os 35 mil lugares que dispunha, o Mangueirão poderia receber até sete mil pessoas nessa limitação de 20% para a volta do público. No Baenão serão apenas 2.758. Na Curuzu, 3.604.

* Em compensação, o Mangueirão vai reabrir daqui a um ano com 51 mil lugares, com a pandemia superada. Arena Mangueirão terá Re-Pa na Série B? É o que Leão e Papão estão buscando.

* O Pará tem seis artilharias no campeonato brasileiro. Do Remo, Rubilota em 1971 e Dadinho em 1984; do Paysandu, Cacaio em 1991 e Bruno Rangel em 2010; da Tuna, Paulo César em 1985 e do São Raimundo Michel em 2009.

* Nesta Série D, Pecel, do Castanhal, está empatado com Ingro, do Uberlândia. Ambos têm 9 gols, quatro a menos que Gabriel Santos, que deixou a Caldense contratado pelo Ceará.

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Carlos Ferreira
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