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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

As imposições de padrões da CBF e as consequências delas no Paysandu

Carlos Ferreira
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Quem for podre que se quebre
Seguindo uma política da Fifa, a CBF está impondo padrões de estrutura e de gestão nos clubes conforme a série do campeonato nacional. O Paysandu, na Série B, investiu em algumas adequações e tornou-se um clube com custos além das possibilidades ao cair para a Série C. A conseqüência disso é endividamento.


No rebaixamento, o Papão ficou sem receita de televisão e sofreu várias outras perdas. Algo em torno de R$ 12 milhões a menos este ano. A perda da Copa Verde ampliou o prejuízo para cerca de R$ 15 milhões. Sem poder honrar todos os compromissos, o clube se vê pressionado por onze ações trabalhistas e o risco de outras. A realidade é que na elevação de padrão, imposta pela CBF, quem for podre que se quebre. O problema é todo dos clubes!


Sociedade Anônima pode ser a saída
Lei já aprovada pela Câmara Federal permite e incentiva os clubes de futebol do país a se tornarem sociedades anônimas, como forma de ganhar suporte no mercado financeiro. Essa pode ser a saída para a solidez dos clubes, mesmo nas situações de rebaixamento.


A questão ainda assusta, principalmente os clubes mais tradicionais. Em geral, falta melhor compreensão dessa nova era. Tudo ainda é muito sombrio. Quase todos os clubes estão atolados no pântano, mas como medo de tomar o novo rumo. Em tese, os clubes de maior apelo popular deverão ser mais atraentes aos investidores, o que privilegiaria Remo e Paysandu.


BAIXINHAS
Ramalho, 39 anos, principal peça do Frei Paulistano, jogou muito pelo ASA de Arapiraca, contra o Remo, na Série C de 2017. É um vitorioso na Copa do Brasil. Foi campeão pelo com  Santo André em 2004. Adversário do Papão tem ainda mais veteranos. É o Brasiliense, dos ex-azulinos Neto Baiano e Edno, entre outros "vovôs".

Batatas quentes para o Bragantino, que vai receber o Ceará, e para o Independente, que vai receber o CRB. Os quatro times do Pará serão acionados em fevereiro na 32a Copa do Brasil.

A evolução do futebol dentro e fora de campo. Tema de palestra do colunista amanhã, 19h30, em Paragominas. Evento destinado à arrecadação de donativos (alimento não perecível e brinquedos), que vai se repetir no próximo dia 18 em Capanema e na segunda semana de janeiro em Castanhal.

Seleção do Ano para o repórter André Laurent, da TV Liberal: Vinícius; Rafael Jensen, Fredson, Perema, Bruno Collaço; Uchôa, Ramires, Lukinha, Tomas Bastos; Nícolas e Gustavo Ramos. Técnico: Robson Melo, craque: Nicolas, revelação: Lukinha.

Votos de Pio Neto, colunista de O Liberal:  Vinicius; Bruno Limao, Rafael Jansen, Perema e Bruno Colaço; Uchôa, Marcos Goiano, Douglas Parker; Vinicius Leite, Nicolas e Gustavo Ramos. Técnico: Hélio dos Anjos,  craque: Nicolas, revelação: Diego Matos.

No domingo a coluna vai apresentar os eleitos por jornalistas do Grupo Liberal, analisar a temporada 2019 e projetar 2020.

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Carlos Ferreira
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