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Sete, o número tão festejado, vira desafio

Caio Maia

Desde o histórico 7 x 0 sobre o Remo, em 1945, o Paysandu festeja o número sete como símbolo de glória. Esta Série B, porém, coloca o sete como grande desafio para o Papão. Esse é o número de pontos de separa o time bicolor da porta de saída da zona do rebaixamento. E a missão de dar a volta por cima começa com o Volta Redonda, jogo desta sexta, às 7 da noite, no Mangueirão.

Histórias e curiosidades à parte, o Paysandu precisa juntar todas as suas forças amanhã. Uma vitória revigora o time na luta. Empate seria derrota, e derrota seria “tragédia”. A sexta-feira vem ardente para os bicolores!

Leão pode subir uma ou descer até cinco posições

Se vencer o Amazonas, o Remo sobe uma posição, mas tendo que torcer por derrota do Novorizontino, em casa, para o Atlético Goianiense, na terça-feira. Só assim fecharia a rodada na quinta posição. Se perder em Manaus, porém, o Leão Azul ficará sob o risco de ser superado na tabela por CRB ou Cuiabá, Vila Nova, Operário, Athletico Paranaense, Avaí.

A fase é de apreensão para os azulinos. O time de Antônio Oliveira não inspira confiança, mas transmite esperança pelo histórico como visitante. E se o jogo promete ter tenso para o Leão Azul, será mais ainda para o Amazonas, que luta contra rebaixamento e contra a sua própria instabilidade. Pelo feriado estadual no Amazonas e pelos ingressos a preços populares, o jogo deverá ter grande público. Clima de jogão!

BAIXINHAS

* Amazonas, adversário do Remo, é o time mais vazado da Série B. Tomou 34 gols em 24 jogos, média de 1,4 por jogo. Já o Volta Redonda, adversário do Paysandu, tem o ataque menos produtivo do campeonato. Só marcou 14 gols, média de 0,6 por jogo. Além disso, não venceu ninguém como visitante.

* Secar o Amazonas é um exercício desconfortável, mas necessário aos bicolores. Vitória do Remo nunca foi tão importante para o Paysandu, agora, na luta contra rebaixamento. Vai ser uma preliminar de emoções amanhã, já que em seguida o Papão vai entrar em ação contra o Volta Redonda.

* Comportamento estatístico da Série B está apontando 44 pontos para evitar o rebaixamento. É que o primeiro time fora da ZR, o Botafogo, está com 28 pontos, que correspondem a 38,8% de aproveitamento. E esse percentual na pontuação máxima daria 44 pontos. 

* O Paysandu tem 21 pontos, correspondentes a 29,1%. Para conquistar mais 23 pontos nas últimas 14 rodadas vai precisar de 54,7% de aproveitamento, no mínimo. Ou seja, precisa conquistar 23 dos 42 pontos que ainda vai disputar.

* Aparentemente, atraso de pagamentos está quebrando o ímpeto do Avaí, que a cada rodada se afasta mais do G4. Recentemente o clube pagou uma folha salarial, mas segue devendo salários, direitos de imagens e até a premiação pelo título catarinense. O Avaí ainda vai enfrentar o Remo em Florianópolis e o Paysandu em Belém.

* Diego Hernandez segue como meia central ou passa a jogar pelo lado direito do ataque, onde sempre foi mais produtivo? A passagem de Marrony para o meio do ataque, na vaga aberta pela saída de Matheus Davó, criou a possibilidade de Diego Hernandez jogar na dele, provavelmente com a entrada de Pavani no meio.

* Cantillo no Remo e Rossi no Paysandu, dois jogadores acima da média que causam expectativa pela volta a campo. Cantillo foi dado como descartado para o jogo de amanhã, mas fez teste, foi aprovado e viajou a Manaus. Rossi cumpriu todas as etapas da recuperação e deve ser opção contra o Volta Redonda.