Remo, 13° clube do país em bilheteria
Com faturamento de R$ 15,8 milhões em bilheterias na Série B, média de R$ 831 mil, o Remo ficou no 13° lugar em renda de ingressos entre os 124 clubes das quatro Séries do campeonato brasileiro. Nesse mesmo ranking, o Paysandu, apesar do rebaixamento, é o 24° com R$ 7 milhões faturados, média de R$ 370 mil. Desses faturamentos o Leão Azul lucrou R$ 9,3 milhões e o Papão R$ 4,1 milhões. (Fonte: Senhor Gol).
Em público o Remo fechou a temporada como 18° entre os 124 clubes de A, B, C e D, com 367.476 pagantes na Série B. O Paysandu fechou como 23° com 203.818 ingressos vendidos. São números que consagram de uma vez por todas os dois clubes paraenses em matéria de torcida. Duas grandes locomotivas!
Bilheteria, só 10% nos grandes clubes
Nos principais clubes do país a bilheteria representa apenas 10% na soma geral das receitas. Os direitos de transmissão significam 30%, transferência de atletas 26%, patrocínios 18%< sócio torcedor 8%. No mais, receitas menores.
O Remo ascende a uma prateleira do mercado e passa a ter percentuais próximos a padrão dos grandes clubes, porém com valores abaixo da média. O que pode levar os números do Leão Azul no mercado é o marketing, que é inexpressivo no clube. Somente se qualificar e intensificar os serviços de marketing, o Remo poderá se engrandecer na vitrine da Série A. Como está, vai patinar no próximo sucesso de visibilidade.
BAIXINHAS
* Quanto cada clube da Libra vai levar na partilha da verba da Globo pelos direitos de transmissão da Série A? Um negócio mal feito pela Liga não previa a entrada de mais um clube na divisão, no caso o Remo. Criaram-se o impasse e desafio de resolvê-lo.
* Culinária de Belém é um argumento muito usado pelos executivos Marcos Braz (Leão) e Marcelo Sant'Ana (Papão) para atrair jogadores e familiares. Argumento tentador, sobretudo pela ótima propaganda que a COP30 produziu dos pratos típicos e todas as delícias da região.
* CBF vai divulgar neste fim de semana a tabela básica da Série A, que tem o Remo como principal novidade. Uma mudança importante no campeonato aumenta de seis para 12 o total de jogos que mantém o atleta em condições de se transferir para outro clube do mesmo campeonato.
* Pedro Rocha vai enfrentar o Remo no Campeonato Brasileiro com a camisa do Coritiba. O atacante foi anunciado ontem como reforço do campeão da Série B. Pará manter Pedro Rocha no Baenão, o Remo chegou a oferecer R$ 500 mil mensais (600 mil no segundo ano, com permanência na Série A) e algumas mordomias, mas não teve êxito.
* Athletico Paranaense, Palmeiras, Botafogo, Atlético MG, Vasco e Chapecoense, clubes que vão mandar jogos em gramado sintético. Isso significa 30% dos 380 jogos da Série A. Essa é uma questão que mexe muito com o Remo, que vai precisar muito do CEJU para treinar em gramado artificial para amenizar essas dificuldades extras.
* Nas três últimas edições, o campeonato paraense sofreu suspensão por batalhas jurídicas no TJD e STJD. Em todos os casos, gente especializada garimpou, achou alguma ilegalidade e vendeu a informação a quem tinha interesse, por classificação ou para escapar de rebaixamento.
* A FPF prometeu ativar em 2026 o seu próprio serviço de garimpagem de ilegalidades, mas para denuncia imediata ao Tribunal de Justiça Desportiva, como forma de evitar a já habitual paralisação. É importante agora a Federação reafirmar o compromisso de aplicação da prevenção estratégica.
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