Quádrupla coroa do Leão em 2022
O Remo disputou quatro campeonatos da FPF em 2022. Ganhou todos: profissional, sub 20, sub 17 e feminino. Quádrupla coroa regional! Uma proeza do Leão Azul, que agora encara a missão nacional do acesso à Série B do Campeonato Brasileiro.
Econômico nos investimentos para o primeiro trimestre da temporada, o Remo se deu bem todos os aspectos. Dentro do planejamento, o clube eleva o orçamento para a Série C e Copa do Brasil com expressivas contratações, em arrojo para reconquistar espaço na Série B. Amanhã, na estreia contra o Vitória/BA, o Remo já terá novas peças no sistema ofensivo. Vejamos até que ponto são os reforços que o time precisava.
Como tratar o apagão da Curuzu?
Foi antidesportivo? Sim. Foi condenável? Óbvio que sim. Foi desrespeito aos patrocinadores? Com certeza, sim. E também foi folclórico. Foi tudo isso, mas cada um entende como preferir. Nos meus comentários, tenho colocado na conta do folclore, mas não tiro da conta do Paysandu o peso da antidesportividade, que se completou recusa de participação na cerimônia em que os atletas receberiam as medalhas do vicecampeonato.
Muito mais grave foi o episódio de truculência na agressão à conselheira e diretora de logística do Remo, Valeny Silva, no gramado, atribuído ao gerente de segurança do Paysandu, Luciano Mendes, que teria agredido também o diretor azulino de base Marcelo Bentes. Fato esse que deverá ter desdobramentos jurídicos. Voltando à questão do apagão, vale registrar que foi uma resposta irreverente a provocações irreverentes. O episódio acabou elevando a repercussão nacional do fechamento do nosso Parazão, sempre tratado com bom humor, no aspecto folclórico, pela imprensa do Brasil afora.
Respeito, sempre, as opiniões que reprovam as minhas. Até porque se não existissem divergências não haveria necessidade de comentarista (rsrs). Discordem de mim, debatam à vontade e guardem por mim o respeito que tenho por todos. Civilidade acima de tudo.
BAIXINHAS
* Ricardinho, 36 anos, sob avaliação de custo x benefício no Paysandu. Jogador mais caro do eleno, ele fez 12 jogos no Parazão e Copa do Brasil, só um integral, na vitória sobre o Tapajós por 4 x 3. Em todos os outros foi substituído. Nos dois últimos, contra o Remo, saiu aos 30 e aos 20 minutos, acusando dores insuportáveis. Tecnicamente, um craque. Fisicamente, problemático.
* O Re-Pa teve o despertar de Marcelo Toscano, que fez gol e teve grande atuação. Finalmente estreou! José Aldo confirmou o seu valor. Mostrou que é capaz de crescer em jogo grande. Duas esperanças para a próxima missão, Série C.
* Figura muito discreta no time do Remo, Marco Antônio teve o seu momento mágico no passe para o gol do título, marcado por Leonam. Foi o carregador de piano no seu momento de pianista.
* Geninho, técnico do Vitória, já levou cano do Remo. Ele próprio contou a este colunista que na década de 90 foi "contratado" pelo Leão Azul, arrumou as malas e esperou em vão pela ordem de passagem. Ficou sabendo pela imprensa que o Remo contratou outro técnico e não recebeu explicação alguma.
* Remo agilizando processos de legalização de atletas. Só pode estrear amanhã quem entrar no BID de hoje. Atacantes Netto e Fernandinho, jogadores de funções carentes no time, são os casos mais urgentes.
* Além de emitir nota de repúdio, o presidente do Conselho Deliberativo do Remo, Milton Campos, está cobrando das autoridades a identificação e punição do agressor da conselheira Valeny Silva, que levou um soco por ocasião do Re-Pa, na Curuzu.
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