Leão e Papão, campeões da generosidade?
No jogo Remo x Botafogo/PB, as gratuidades foram 35,8% do público. Dos 12.332 computados, 4.423 ganharam seus ingressos, conforme o relatório oficial. Que tal?
Uma grande coincidência nos jogos Remo x Corinthians, Paysandu x Fluminense foi o mesmo percentual de gratuidades: 10,7%. Foram 4.565 dos 42.599 no jogo do Leão e 3.498 dos 32.681 no jogo do Papão na Copa do Brasil. O mais surpreendente é que os clubes não reclamam dessas proporções. Deduz-se que, de repente, Leão e Papão tornaram-se campeões da generosidade. Ou não?
Providências para corrigir a rota
Quando o Paysandu contratou o excutivo Ari Barros e entrou num processo de mudanças, era o reconhecimento de rota errada. A eliminação precoce da disputa do título estadual foi só o alarme do óbvio. E as providências para corrigir continuam.
O Remo precisou da derrota para o Botafogo/PB para perceber o erro de conduta: baixa competitividade. Sabendo que seria bombardeado, Marcelo Cabo tratou logo de fazer o "mea culpa" e anunciar providências para a correção de rota.
Menos mal que as percepções e atitudes estão ocorrendo no começo do campeonato. Se houver equilibrio e compromisso, haverá reação. Do limão, se fará limonada. Acredito!
BAIXINHAS
* Tomando como referência a Série C de 2022, única no atual formato, este ano serão necessários 30 pontos para classificação à segunda fase e 20 pontos para evitar o rebaixamento.
* Raciocínio por hipóteses. Se houvesse VAR nesta fase da Série C, o jogo Paysandu x Aparecidense talvez tivesse um pênalti em Mário Sérgio (Papão) e não tivesse o pênalti que resultou no gol da vitória bicolor.
* O gol de Muriqui contra o Botafogo/PB teria sido anulado (impedimento). Provavelmente teria sido marcado pênalti em Igor Fernandes (Papão) e Jacy Maranhão (Papão) não teria sido expulso do jogo contra o Figueirense.
* Decisões polêmicas de arbitragem vão se repetir, contra e a favor de Leão e Papão, como nos demais jogos. Faz parte! Árbitros erram da mesma forma que atletas, técnicos, analistas... O que os árbitros não podem é exceder ao tolerável e muito menos ser desonestos.
* É intolerável a conduta de profissionais nos bancos de reservas recebendo cartões por se excederem na pressão à arbitragem. Foram os casos dos bicolores Gabriel Davis e Kelvi, expulsos do banco nos dois primeiros jogos.
* Todos os clubes foram informados, e devem ter repassado aos seus profissionais, que os árbitros estão orientados a não tolerar reclamações excessivas. Se não se enquadram, é por falta de profissionalismo.
* Juiz Gustavo Campos Padovese, da 67ª Vara do Trabalho (SP), determinou levantamento do patrimônio do Remo para garantia de pagamento de direitos de imagem a atletas de 2003. Ao mesmo tempo, serviço de atualização do débito.
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