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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

A relação íntima entre bebidas alcoólicas e o futebol

Carlos Ferreira
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Beberrões e suas histórias no futebol

Alguns ídolos do futebol foram assumidos beberrões. Alcino, 158 gols pelo Remo, de 1972a 1975, falecido, foi um desses reis da farra. Ele próprio falava das muitas vezes que jogou ainda em estado de ressaca e foi decisivo em campo. Bira, outro grande goleador azulino, também reinava nas farras e nas artilharias, como Cabinho no Paysandu e Eduardo Ramos nos dois clubes, entre tantos outros.

Jogadores "esponjas" eram mais presentes no "futebol raiz", do século passado. Eram figuras irreverentes, que faziam e aconteciam. Nas glórias, eram mais heróis. Nos fracassos, eram mais vilões. No mesmo universo, os malandros, nem sempre bem sucedidos.

 

Malandragens inglórias de um "rei"

Darío, o rei Dará, ídolo do Papão em 1979, foi à forra dos remistas, que bateram sem piedade na sua mão machucada, embora tivesse engessado a outra mão. O disfarce foi em vão. Um "x9" o havia dedurado. O jogo terminou 1 x 1. No Re-Pa seguinte, Darío deu o troco.

Às vésperas do jogo, Darío bancou cervejada farta para Bira e Marajó, enquanto tomava refrigerante. Dessa vez, Bira não fez gol e Marajó não conseguiu marcá-lo. Darío fez dois gols e o Papão venceu por 3 x 0, ganhando a vantagem do empate para a decisão. A malandragem, porém, só rendeu história. Afinal, o Remo venceu por 2 x 1 na decisão é fez a festa de tricampeão.

 

BAIXINHAS

* Empresas de torcedores do Paysandu estão prestando serviço a custo mínimo para o clube na construção do Centro de Treinamentos. Assim, os investimentos baixaram a níveis que o Papão vem conseguindo bancar, a ponto de projetar o uso do primeiro gramado em treinamentos ainda este ano.

* Muito festejado no Grêmio, onde brilhou nos anos 90 em conquistas de um título estadual, um brasileiro e uma Libertadores, Nildo Pereira teve resposta imediata ao colocar à venda as suas medalhas e faixas, com o propósito de ajudar pessoas em grande dificuldade por causa da pandemia.

* Essa atitude de solidariedade só confirma o bom conceito de Nildo, que surgiu no Remo em 1984, como reserva de Dadinho e logo saiu. Rodou por vários clubes pequenos e médios, até ganhar chance e estourar no Grêmio. Outra atitude inspiradora foi de Vinícius, goleiro do Remo, semana passada, ao doar 50 cestas básicas para colegas de profissão necessitados.

* Futebol sem competições, times desativados e o verão chegando. Condições perfeitas para Seel, clubes e prefeituras cuidarem dos seus gramados. A bola deve voltar a rolar em julho para treinos e em agosto para competições oficiais. Até lá, atenção para os gramados é obrigação óbvia.

* Nos nove meses que passou afastado do Paysandu, o meia Alan Calbergue fez 13 jogos pelo Aymoré e quatro pelo Marília. Pelo time gaúcho marcou quatro gols. Com essas experiências, ele está de volta determinado a conquistar vaga no time de Hélio dos Anjos.

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Carlos Ferreira
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