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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

A Copa e constatações que têm a ver com o Remo de Marcelo Cabo

Carlos Ferreira
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Até os anos 70, jogador que passasse dos 30 anos já era tratado como veterano. Mas, assim como a expectativa de vida de todos nós, a longevidade dos atletas profissionais de futebol também é crescente. Pelos avanços da fisiologia, já há um consenso de que a carreira dos atletas que se cuidam está durando 20 anos, em média. Daniel Alves, o 5° mais velho nesta Copa, com 39 anos e 200 dias, tornou-se símbolo da questão.

Esses dados e constatações são muito oportunos pelo que Marcelo Cabo planejou e está fazendo no Remo: um time com média de idade de 28 a 29 anos, como é a média da atual Seleção Brasileira. Em tese, um time emocionalmente "cascudo", perfil apropriado para clube de massa, sempre estressado e de grande pressão, como é o Leão Azul.

Cota do Papão pode subir para cerca de R$ 3 milhões

A Globo pagava para a CBF R$ 400 milhões pela Copa do Brasil no antigo contrato. No novo acordo, o valor subiu para R$ 600 milhões. Se a CBF repassar o aumento  dentro dos critérios atuais (80% para os clubes), a cota do Paysandu, na terceira fase, sobe de R$ 1,9 milhão para perto de R$ 3 milhões. Outra ótima perspectiva para o Papão é de bilheteria, com direito aos 51 mil lugares da Arena Mangueirão.

A primeira fase da Copa do Brasil (Remo, Tuna e Águia) vinha pagando R$ 620 mil e deve passar para quase R$ 1 milhão. A segunda fase irá de R$ 750 mil para perto de R$ 1,2 milhão. Nas duas primeiras fases, só com jogo de ida, as rendas de bilheteria serão divididas.

BAIXINHAS

* Clubes da terceira prateleira de cotas da Copa do Brasil, como são todos os paraenses, podem faturar mais de R$ milhões nas duas primeiras fases. Alcançando a terceira fase, o faturamento em cotas deve ir a R$ 5 milhões, mais bilheteria. É ou não é o mapa da mina?

* Marcelo Cabo foi técnico de base na Arábia Saudita, antes de ser auxiliar-técnico de Marcos Paquetá na Seleção Árabe na Copa de 2006. O técnico do Remo participou, portanto, da formação de alguns expoentes da atual geração saudita representada no Catar, vitoriosa ontem no histórico jogo contra a Argentina. Em 2010, Cabo trabalhou pelo Brasil como observador de Dunga, na África do Sul.

* Anúncio da provável saída de Danrley para a Chapecoense, ou para outro clube, suscita uma questão levantada pelo leitor Aldo Valente. O Papão investiu na correção da estrutura muscular de Danrley, esperando ter resposta em campo.

* Pelo trabalho feito com Danrley, agora com maior resistência física, a tendência é que o atacante viva a sua melhor fase em 2023, mas o contrato dele está terminando. Está faltando gratidão do atleta ou atitude do Paysandu?

* Rodriguinho, meia que está voltando para o Leão Azul, chegou a ser dispensado em 2018. Ao assumir o comando, o técnico Artur Oliveira reintegrou o atleta ao elenco para nova chance. E o atleta decolou, virou xodó da torcida azulina.

* Na Copa Verde, Márcio Fernandes voltou a ser campeão pelo Paysandu 41 anos depois de ter sido campeão paraense de 1981, como atleta. Na época, era Marcinho, um habilidoso ponta esquerda.

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Carlos Ferreira
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