Situação que é oposição no Papão

Uma situação inusitada se criou no Paysandu. Quem discorda do desejo do presidente em se reeleger e com direito a mudança no estatuto, que passará o mandato para três anos, sem reeleição, aponta a chapa do atual presidente como chapa de oposição. É que ao quebrar a “corrente” de ficar um mandato e passar o bastão, a chapa da situação seria a do atual vice-presidente, que estava na fila de espera para concorrer e assumir o clube. Apontam que o Mauricio está repetindo Alberto Maia, que se tivesse esperado um pouco, seria o atual presidente, logo após a saída do Ricardo. O Maurício não estava nos planos da Novos Rumos. Essa eleição no Paysandu, em dezembro, só vai esquentar.

Brenner no Papão?

Ainda sonhando com o retorno do Nícolas, a quem o Paysandu fez uma proposta ainda na Série C, mas o Goiás não aceitou, internamente na Curuzu muitos dão como certa a vinda do atacante Brenner, que hoje atua e muito bem na Série B vestindo a camisa do Ituano. Além de ser um excelente atacante de área, o Paysandu quer, mais uma vez, diminuir a mágoa que possui com o rival, que tem como motivo a travessia do volante Uchôa, que, por sinal, renovou o seu contrato já com o Clube do Remo. Como sempre foi informado aqui nesse espaço, dinheiro não é e nunca foi problema no Paysandu. Também por isso, quem dá as cartas no Paysandu quer a permanência do presidente Mauricio.

Remo não destravou ainda

A diretoria do Clube do Remo ainda não conseguiu bater o martelo referente a contratações dos profissionais que irão comandar o futebol. Quem está escolhendo é o presidente, que consulta os seus dois vices e o presidente do conselho. Os “meninos” já sabem que não serão consultados, não poderão ter rotina mais no Baenão, porém não estão proibidos de frequentar. Uma coisa é certa, os “meninos” também são importantes, mas nas áreas que conseguem atuar e não no que estavam envolvidos. São todas boas pessoas, remistas de nascença, porém sem o perfil. Uma pena que só no último ano do mandato o presidente Fábio observou isso! Mas nunca é tarde para fazer a mudança.

Apito Final

O tradicional campeonato da OAB, que sempre foi muito comentado nos clubes sociais e nas peladas Belém afora, paralisou no tapetão e tirou o brilho das disputas. Mas já era tragédia anunciada. Não combina quem dá as “ordens” jogar.

Essa situação tem incomodado o presidente Imbiriba, que resolveu bater na mesa e tomar algumas decisões. Existe inclusive a intenção da competição ser gerenciada pela FPF, que tem como presidente o marido da vice-presidente da OAB-PA. Muito justo!

Mangueirão está pronto, mas não temos um jogo a altura para abrir o estádio. Quem sabe, se o Paysandu chegar na final da Copa Verde, o Mangueirão não reabrirá? Vejo o primeiro Re-Pa do Parazão como um jogo digno de reabertura do estádio.

Reabrir no Re-Pa do Parazão daria ainda mais tempo para o governo deixar o estádio todo pronto, sem precisar de ajustes. Com a reeleição do governador, não precisa ter essa pressa toda. O homem vai dar o pontapé inicial no templo do nosso futebol.