ABNER LUIZ

ABNER LUIZ

Jornalista e publicitário, com 23 anos atuando no jornalismo paraense. Com 46 anos de idade, é ex-jogador de futebol, com coberturas jornalísticas no Brasil e exterior, como nas copas do mundo da Alemanha, Brasil e Catar. Atualmente apresenta o programa Liberal Notícias na Rádio Liberal FM.

Remo pulou a fogueira no Re-Pa

Abner Luiz
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O Clube do Remo entrou em campo ontem (4) como as pessoas saem da missa! O Paysandu entrou em campo como se fosse disputar um prato de comida. Fora isso, tecnicamente e em posicionamento em campo, o Paysandu engoliu o Remo no primeiro tempo. O Remo, ao retornar para o segundo tempo, veio acordado, mas não conseguiu fazer seu meio-campo jogar, explorando as bolas lançadas para frente e escanteios. Os dois times não tinham sido testados e o Paysandu, se não tivesse sido incompetentes na finalização, teria levado o clássico. Ao Remo, cabe aos jogadores entender o que é o Re-Pa e qual a cobrança que vão ter durante a temporada. O Re-Pa quase sempre se compromete pelo desespero de ninguém querer perder.

Mais um problema para chegar!

Mais uma vez o torcedor sofreu para chegar ao Mangueirão. Muitos nem conseguiram chegar e voltaram com o ingresso para casa. Outros entraram no estádio bem perto do intervalo. Mesmo sabendo que as vias de acesso são diminutas, mas não ter os agentes de trânsito, municipal e estadual, é algo até revoltante. O Ministério Público, quando fizer suas exigências para os clubes, Federação e aos outros, poderia também servir para a Semob e Detran. Detran esse que é tão competente no verão na praia, mas que não podemos dizer o mesmo nos dias de grandes eventos. Só lembrando que autoridade não pega engarrafamento, tem acesso livre e monitorado e o povo que paga ingresso é que se dana. Precisamos urgentemente acordar desse pesadelo que vivemos.

A tensão que prejudica

O Re-Pa começa prejudicado em campo quando pesa para os dois lados a questão de que, se perder, vai cair o mundo na cabeça. O nível de intranquilidade de alguns jogadores é nítido. Até quem já é calejado muitas vezes fica pálido ao entrar em campo e dar de cara com o torcedor, com direito a mosaico e tudo mais. Para muitos, jogador profissional não deveria sentir, mas são seres humanos e assistir ao Camilo sendo um mero espectador no jogo, sinceramente não dá para acreditar que tenha sentido o clássico. Pelo lado bicolor, o Hélio dos Anjos parece colocar dentro de cada jogador o que é o Re-Pa, o que se deve e não deve fazer no clássico. Até nas substituições o Hélio teve mais expertise, com o Catalá terminando o jogo com o Camilo sem condições de se quer andar.

Apito final.

Arbitragem do Re-Pa quase passou despercebida. Só foi notada quando o árbitro foi avisado por alguém, foi e deu cartão correto para o Ítalo; e no lance que o Kelvin perdeu o gol que seria irregular, mas o bandeira deixou para o VAR marcar. No mais...

Vamos chover um pouco no molhado, enaltecendo mais uma vez o torcedor paraense. Colocou 100 mil torcedores no Mangueirão em dois jogos na mesma semana. Ontem a festa foi mais uma vez muito linda, com um mosaico do lado remista fantástico.

Domingo o atacante Nicolas talvez tenha sentido falta do Vinicius no gol azulino. Brincadeiras à parte, o Nicolas ontem teve a bola do jogo e desperdiçou. Era para ter feito no mínimo dois gols no jogo. Faltou muito pouco para o Cavani ser o dono do jogo.

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Abner Luiz
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