A qualidade faz a diferença Abner Luiz 13.04.24 7h00 João Vieira está em grande fase no Paysandu e foi destaque no clássico de quarta (Wagner Santana/O Liberal) O que fez o Paysandu ter vantagem nos últimos três clássicos contra o rival é a qualidade. O Remo, quando foi superior, principalmente na vontade, não matou dois jogos devido à falta de qualidade, principalmente na finalização. O Paysandu, se entrasse na defesa do Remo como o Remo entra na defesa do Paysandu, seria bem mais provável um vexame azulino ainda maior. É perceptível que o Remo precisa se esforçar muito para igualar um jogo contra o rival. A prova disso, que o Remo foi reativo contra o Paysandu e só assim teve chances de vencer. Amanhã, não dá para ser reativo, terá que se expor os 90 minutos. Paysandu não pode fazer gol Entrando com a desvantagem de dois gols, o Remo não pode levar gol na decisão de amanhã. No mínimo, o Remo precisará repetir o primeiro Re-Pa da série, marcando na primeira linha e tentando sufocar o Paysandu. Pela primeira vez o objetivo foi claro, com o Hélio tendo como carta na manga as suas jogadas de beiradas, que são muito fortes. É um tudo ou nada, sim, para o Remo e na coletiva o treinador azulino foi muito claro. Ele quer ganhar o clássico, independente se o placar vai ser o necessário para o título. Todos os entendidos, inclusive o treinador do Remo, sabem que seu time no momento é inferior. Então é melhor não fazer feio do que sair do Mangueirão sem título e mais uma derrota. Reforçados Não adianta perder tempo analisando Remo e Paysandu, hoje, pensando no campeonato brasileiro. Os dois estão trazendo no mínimo cinco jogadores e a atmosfera não é de jogar Re-Pa toda semana. No campeonato brasileiro são outras valências que exigem muito mais regularidade, com menos leões e tempo para treinar. Essa forçada de barra, em fazer quatro clássicos, impediu Remo e Paysandu de se prepararem melhor para a competição mais importante do ano. O Cuiabá e o Vila Nova não foram afetados por essa pressa e, como não faturam muita coisa com renda, não viram a necessidade do imediatismo, como ocorre aqui. Apito final. Se a última bola do Paysandu entra no jogo de quarta-feira, iria dar um grande problema. O goleiro do Remo sofreu falta e o João Vieira empurrou o jogador do Remo que tirou a bola em cima da linha. O juiz talvez até tenha visto, mas mandou seguir o lance. Por falar no João Vieira, o volante e às vezes meia bicolor, está simplesmente voando dentro de campo. O cara sem dúvida é o jogador mais regular e uma peça importante no time bicolor. Ele marca, arma, corre o campo todo e ainda mete a botinada. O Rony, quando surgiu no Remo, colocou a bola para dentro e foi destaque. Hoje, acumula 11 títulos pelo Palmeiras e está milionário. Exemplo para o Ronald, que teve a chance de definir um clássico e desperdiçou. São oportunidades que são importantes. Tem tudo para ser um grande clássico amanhã. Que o torcedor vá só para fazer festa. Papão com a taça em uma mão, mas não dá para esquecer que o nome desse esporte é FUTEBOL! Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave abner luiz coluna de hoje do abner luiz colunas coluna futebol paraense futebol Parazão 2024 copa verde 2024 re-pa clube do remo remo paysandu Paysandu COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Abner Luiz . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! RELACIONADAS EM ABNER LUIZ Abner Luiz Um Remo sem brilho e carente de tudo 29.04.24 7h00 Abner Luiz Um Bispo no caminho do Paysandu 22.04.24 7h00 Abner Luiz Águia de Marabá e São Paulo! 21.04.24 7h00 Abner Luiz Ganhou o melhor! 16.04.24 19h59