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ABNER LUIZ

ABNER LUIZ

Jornalista e publicitário, com 23 anos atuando no jornalismo paraense. Com 46 anos de idade, é ex-jogador de futebol, com coberturas jornalísticas no Brasil e exterior, como nas copas do mundo da Alemanha, Brasil e Catar. Atualmente apresenta o programa Liberal Notícias na Rádio Liberal FM.

A qualidade faz a diferença

Abner Luiz
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O que fez o Paysandu ter vantagem nos últimos três clássicos contra o rival é a qualidade. O Remo, quando foi superior, principalmente na vontade, não matou dois jogos devido à falta de qualidade, principalmente na finalização. O Paysandu, se entrasse na defesa do Remo como o Remo entra na defesa do Paysandu, seria bem mais provável um vexame azulino ainda maior. É perceptível que o Remo precisa se esforçar muito para igualar um jogo contra o rival. A prova disso, que o Remo foi reativo contra o Paysandu e só assim teve chances de vencer. Amanhã, não dá para ser reativo, terá que se expor os 90 minutos.

Paysandu não pode fazer gol

Entrando com a desvantagem de dois gols, o Remo não pode levar gol na decisão de amanhã. No mínimo, o Remo precisará repetir o primeiro Re-Pa da série, marcando na primeira linha e tentando sufocar o Paysandu. Pela primeira vez o objetivo foi claro, com o Hélio tendo como carta na manga as suas jogadas de beiradas, que são muito fortes. É um tudo ou nada, sim, para o Remo e na coletiva o treinador azulino foi muito claro. Ele quer ganhar o clássico, independente se o placar vai ser o necessário para o título. Todos os entendidos, inclusive o treinador do Remo, sabem que seu time no momento é inferior. Então é melhor não fazer feio do que sair do Mangueirão sem título e mais uma derrota.

Reforçados

Não adianta perder tempo analisando Remo e Paysandu, hoje, pensando no campeonato brasileiro. Os dois estão trazendo no mínimo cinco jogadores e a atmosfera não é de jogar Re-Pa toda semana. No campeonato brasileiro são outras valências que exigem muito mais regularidade, com menos leões e tempo para treinar. Essa forçada de barra, em fazer quatro clássicos, impediu Remo e Paysandu de se prepararem melhor para a competição mais importante do ano. O Cuiabá e o Vila Nova não foram afetados por essa pressa e, como não faturam muita coisa com renda, não viram a necessidade do imediatismo, como ocorre aqui.

Apito final.

Se a última bola do Paysandu entra no jogo de quarta-feira, iria dar um grande problema. O goleiro do Remo sofreu falta e o João Vieira empurrou o jogador do Remo que tirou a bola em cima da linha. O juiz talvez até tenha visto, mas mandou seguir o lance.

Por falar no João Vieira, o volante e às vezes meia bicolor, está simplesmente voando dentro de campo. O cara sem dúvida é o jogador mais regular e uma peça importante no time bicolor. Ele marca, arma, corre o campo todo e ainda mete a botinada.

O Rony, quando surgiu no Remo, colocou a bola para dentro e foi destaque. Hoje, acumula 11 títulos pelo Palmeiras e está milionário. Exemplo para o Ronald, que teve a chance de definir um clássico e desperdiçou. São oportunidades que são importantes.

Tem tudo para ser um grande clássico amanhã. Que o torcedor vá só para fazer festa. Papão com a taça em uma mão, mas não dá para esquecer que o nome desse esporte é FUTEBOL! 

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Abner Luiz
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