A Copa Verde mudará de patamar? Abner Luiz 04.06.23 6h45 O Paysandu foi o representante do Pará na final da Copa Verde 2023 (Jorge Luís Totti/Paysandu) A CBF aumentou a premiação para 400 mil reais, iluminou com as cores dos finalistas o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e o campeão, pela primeira vez, foi um time da Série A do Campeonato Brasileiro. Claro que se compararmos com a Copa do Nordeste, a Copa Verde representa um torneio de várzea com grife. Quem sabe se com o Goiás campeão, inclusive comemorando como se fosse um título espetacular, a CBF, para o próximo ano, faça algo diferente. Claro que isso não depende das federações, já que a CBF é absoluta e só é boa para os presidentes das federações. Vamos aguardar 2024, se subirá de patamar a CV. E os conselhos deliberativos? É tradição as diretorias executivas de Remo e Paysandu terem amplo poder sobre os seus conselhos deliberativos. Funciona como o governo, que possui maioria do poder legislativo. No caso de clube de futebol, os mimos são bem menos representativos. Então, não adianta o torcedor comum querer acreditar, muito menos uma minoria nesses conselhos, que um presidente irá cair, principalmente por derrotas dentro de campo. No lado legal e a respeito do estatuto, até pode ser, mas, em números financeiros, a coisa é pior ainda, principalmente quando no quinto dia útil do mês é a figura do presidente que precisa se virar para pagar. Qual o ganho? Incrível o tamanho do que podem suportar, dirigentes do futebol paraense, ao terem seus nomes, suas pequenas ou grandes histórias, defenestradas publicamente nas redes sociais e até nos estádios. São pessoas de sucesso em suas profissões, não remuneradas oficialmente, mas que são contestadas e até agredidas pelas redes sociais. Gente que não pode pisar no gramado que leva vaia. Postar, então, em rede social, pior ainda. Mas parece que o amor ao clube suporta tudo isso, se realmente for só amor mesmo. Que seja amor, mas parece que falta amor próprio. Às vezes, mesmo amando, a pessoa pode fazer mal ao seu amor. Apito final. Essa relação ruim do Clube do Remo com a imprensa, no que se refere a cobertura diária do clube e até nos jogos, fez um recorde ocorrer na coletiva pós-jogo contra o Confiança. Só um repórter se interessou pela coletiva do treinador na sua estreia. Pronto, o Paysandu está livre para liberar os jogadores inscritos na Copa Verde, que o clube não possui interesse de manter na Série C. O carro deverá sair lotado, para chegada de outros jogadores. Que urgentemente cheguem jogadores para melhorar esse time. A diretoria do Remo já recebeu indicações de reforços do novo treinador, já ofereceu alguns nomes e continua atrás de 5 a 6 reforços ao mesmo tempo que tenta negociar dispensas no elenco. Tem jogador exigindo o cumprimento do contrato. Tuna e Águia se enfrentam pela Série D hoje, às 15h, no estádio do Souza. Bem que a FPF poderia intervir e realizar esse jogo no Baenão, que possui um gramado bem melhor. Mas não ocorreu e talvez o que pegue é pagar o aluguel do estádio. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave coluna de domingo do abner luiz abner luiz colunas coluna de hoje do abner luiz futebol esportes clube do remo remo paysandu jornal amazônia COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Abner Luiz . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! RELACIONADAS EM ABNER LUIZ Colunas Era para ser líder, Leão! 14.04.25 9h44 Abner Luiz Nicolas na berlinda! 13.04.25 8h00 Futebol Remo questionável e tretas na Curuzu 17.02.25 9h59 Futebol Falta pouco para o Re-Pa 16.02.25 7h00