A conta chegou

O empresário que pagou R$ 800 mil pelo Pikachu, na administração do Luiz Omar, em venda que foi aprovada em ata no conselho, agora quer receber na Justiça. O empresário possui os depósitos, a ata da reunião e as publicações da época. A ação é de R$ 40 milhões e o clube garante que a cobrança é indevida. O que a atual gestão defende é que não entrou esse dinheiro em conta bancária do Paysandu. Que foram depósitos em conta particular. Sem dúvida, terá muito barulho ainda pela frente.

Dívida milionária

O Paysandu tem uma dívida de mais de R$ 1 milhão com a empresa que confeccionava ingressos para seus jogos e administrava as catracas nos jogos de mando do clube. O representante da empresa não quer parcelar em acordo, em virtude de maus-tratos quando das cobranças. Jogador que saiu do clube na atual gestão também levou um pouco mais de R$ 100 mil na Justiça do Trabalho. Se não conseguir equilibrar e negociar tais dívidas, não terá outro caminho, que não seja o bloqueio de receitas do clube.

Complemento de verba

Fonte ligada à atual gestão deixou muito claro que o clube não tem de receita o que gasta mês a mês. As contas diretas estão em dia, mas não existe o recolhimento de impostos. Que a verba que hoje paga as contas é completada com recursos próprios do presidente do Paysandu. Se somados esses 18 meses, de recurso próprio e ainda não totalmente lançados, são mais de R$ 3 milhões. Essa realidade existiu na administração passada, quando foi apresentado, no balanço, uma dívida de R$ 1,5 milhão com o presidente. Isso são de recursos declarados somente.

Apito Final

* Quando for aberta a janela na atual temporada, Remo e Paysandu temem perder, cada um, jogadores que se destacaram no elenco. No Remo, o Brenner, e no Paysandu, o José Aldo. O pior é se isso ocorrer e ainda for de graça.

* Mangueirão estará pronto e entregue no próximo mês de setembro. É o que afirma o governo do Estado. E, com isso, existe a possibilidade do Re-Pa da Série C ocorrer lá. Se não der tempo, o encontro ocorrerá no Baenão.

* Por falar em Re-Pa, foi surpreendente o “peso da mão” do TJD ao aplicar multas no Paysandu e tirar um mando. Mas não será um espanto, se no recurso, o valor cair, de R$ 40 mil para meia dúzia de pizzas.

* Remo e Paysandu precisam conseguir suas classificações para a próxima fase da Série C, além de não estarem na mesma chave na segunda fase. Isso, sem dúvida, ajuda e muito na possibilidade de os dois conseguirem subir para a Série B.