A base é um ledo engano no Pará Abner Luiz 11.11.24 8h00 Base de Remo e Paysandu é destaque. (Sandro Galtran / Remo) Basta perguntar a Remo e Paysandu quanto investem anualmente nas categorias de base para se deparar com a realidade constrangedora da formação de jogadores no Pará. Para se ter uma ideia, os clubes torcem o nariz para a folha de pagamento dos profissionais, muitas vezes de qualidade duvidosa, que se esforçam para formar jogadores e cidadãos com recursos mínimos. O imediatismo por resultados e a necessidade de agradar aqueles que comandam os clubes inviabilizam qualquer "perda" de tempo com investimentos de longo prazo na base. Sem perceber, tornam-se os verdadeiros inimigos do futebol do futuro. A FPF tenta ajudar Dentro de sua plataforma de projetos, a Federação Paraense de Futebol (FPF) busca aumentar o número de jogos para as categorias de base, especialmente em competições nacionais. No entanto, a infraestrutura é precária: faltam campos de qualidade para sediar as partidas. Além disso, mais jogos geram mais despesas com arbitragem e logística, e se a FPF não arcar com esses custos ou reduzi-los, os clubes acabam sobrecarregados. Ainda assim, os times frequentemente promovem dois ou mais jovens ao elenco profissional apenas para dizer que utilizam a base — mas eles raramente são aproveitados em campo. O maior absurdo é o Parazão! Há tempos, Remo e Paysandu não têm jogadores paraenses em suas equipes titulares no campeonato estadual. Não me refiro apenas aos atletas formados na base, mas a qualquer jogador local, mesmo que revelado por outro clube. É inadmissível que, em um campeonato regional, não haja representantes da própria região. Embora seja difícil comparar com outras praças, onde as realidades das competições diferem, a situação local chama atenção. Com Remo e Paysandu na Série B, será que veremos algum jogador paraense em campo? Apito final Sempre que Sérgio Papelim concede entrevistas — geralmente ao próprio clube —, trata-se de uma perda de tempo. Ele insiste em cobrar o "time perfeito" da diretoria que ele mesmo escolheu. Hoje, a Curuzu estará lotada! Ninguém quer sair do estádio sem garantir que o Paysandu alcance os 46 pontos e se livre definitivamente de qualquer risco. Parece pouco? Não é, considerando todo o contexto... Por fim, o Galo Elétrico está de volta à elite do futebol paraense! O Independente, que já foi campeão, retorna ao Parazão, trazendo novamente aquela viagem inesquecível até Tucuruí. Nosso querido Parazão velho de guerra! Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes futebol jornal amazônia paysandu remo colunas abner luiz COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Abner Luiz . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! RELACIONADAS EM ABNER LUIZ Colunas Era para ser líder, Leão! 14.04.25 9h44 Abner Luiz Nicolas na berlinda! 13.04.25 8h00 Futebol Remo questionável e tretas na Curuzu 17.02.25 9h59 Futebol Falta pouco para o Re-Pa 16.02.25 7h00