‘Uma emoção indescritível’, afirma vice-almirante da Marinha sobre Círio Fluvial
Relação do Círio com a força militar remonta muitos anos para garantir segurança a fiéis

O vice-almirante Batista, comandante quatro do distrito naval, da Marinha do Brasil, vivenciou a sua primeira Romaria Fluvial em mais de quarenta anos na marinha e falou sobre a experiência como “uma emoção indescritível”. Ele lembra que o traslado é conduzido há muitos anos pela Marinha do Brasil e se orgulha de poder oferecer mais esse momento marcante ao povo paraense durante o Círio de Nazaré.
Apesar de essa ser a sua estreia nas celebrações da festividade mariana, Batista enfatiza que já ouvia falar sobre a dimensão do que o Círio representava. “A festa do Círio de Nazaré é muito famosa no Brasil inteiro. Eu já tenho mais de quarenta anos na Marinha e nunca tinha tido a oportunidade de trabalhar aqui em Belém, então é o meu primeiro Círio, mas eu já ouço falar dele a muitos anos”, afirma.
O vice-almirante avalia que as proporções da festa de Nazaré continua crescendo, neste ano, contando com quase trezentas embarcações auxiliando no traslado fluvial. Segundo ele, isso alegra e incentiva o trabalho da Marinha, ao mesmo tempo, em que aumenta o trabalho e o esforço necessário para manter os devotos seguros. “Também demanda da gente uma série de atividades para segurança do trajeto e para que todos os romeiros que participem se sintam seguros”, explica.
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Além da romaria fluvial, a Marinha também irá participar de outros traslados oferecendo suporte prático. “Amanhã, no Círio terrestre, nós também participamos. A guarda da berlinda é feita por fuzileiros navais, outra porção da Marinha”, detalha. Ele lembra que esses esforços para o Círio já ocorrem há mutos em uma relação de apoio e proximidade, somando fé e segurança.
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