Zinho tem prisão mantida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
Miliciano é apontado como responsável pelos ataques que resultaram no incêndio de mais de 30 ônibus

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (RJ) ratificou a manutenção da prisão de Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, após audiência de custódia realizada na tarde desta terça-feira (26). Reconhecido como o principal líder de milícia do estado, Zinho se entregou no último domingo (24), na Superintendência Regional da Polícia Federal, encerrando um longo período em que permaneceu na condição de fugitivo, desde 2018, tendo contra si doze mandados de prisão em aberto.
Atualmente detido em uma cela de seis metros quadrados, junto a outros milicianos, no presídio de segurança máxima Laércio da Costa Pelegrino, conhecido como Bangu 1, no Complexo de Gericinó, Zona Oeste da cidade, Zinho é apontado como responsável pelos ataques que resultaram no incêndio de mais de 30 ônibus na região metropolitana do Rio, em 23 de outubro deste ano.
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A prisão de Zinho foi resultado de negociações entre os advogados, a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Antes de ser encaminhado para Bangu 1, ele passou por exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) e pelo Presídio José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte. Um efetivo composto por cerca de 50 agentes do Grupamento de Intervenção Tática, Serviço de Operações Especiais e Divisão de Busca e Recaptura, todos vinculados à Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), conduziu Zinho até o presídio. A prisão ocorreu na mesma semana em que uma operação da PF passou a investigar o suposto envolvimento da deputada estadual fluminense Lucinha (PSD) e uma assessora da parlamentar com o grupo miliciano.
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