Vigilante briga com namorada e desconta na vizinha

Essa é a tese do marido da vítima, que levou um soco do vizinho e apareceu morta

Redação Integrada com informações do G1
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O marido de Aline dos Santos Viana, de 32 anos, está inconsolável com a morte da esposa. Charles da Silva Vicente afirma que a vítima morreu “por ter sido gentil” com o assassino. É que o agressor pediu a ela que abrisse uma porta. Em seguida, desferiu um soco em Aline, que desmaiou. A agressão foi registrada por câmeras de segurança. O assassino acabou tirando a própria vida depois.

"Ela não fez nada. Foi ser gentil com um vizinho e tomou um soco. Morreu pra nada, por nada, sem defesa", desabafa Charles da Silva Vicente. Aline morreu após ser atacada pelo vizinho na garagem do prédio em São Vicente, no litoral de São Paulo.

O marido da vítima revela o que poderia ter sido a motivação do crime.

Segundo Charles, o casal não era próximo do vizinho e os dois evitavam o vigilante. "Eu não tinha nenhuma [proximidade com o vizinho]. Nunca fui com a cara dele, nunca curti ele", disse. "Minha mulher, a mesma coisa. A cara dele já assustava a gente."

Aline jamais mencionou qualquer coisa, no entanto, que levasse a alguma atitude suspeita do vizinho em relação a ela. "Eu acho que ele ficou de olho no tempo que ela ia sempre pro trabalho e atacou ela nesse momento", disse.

Charles lembra que o vizinho brigou com a namorada naquele mesmo dia. Ele acredita que isso desencadeou a fúria do assassino. "Ele brigou com a mulher dele neste mesmo dia [...] acho que ele não conseguiu bater na mulher dele, que saiu de casa, e ele pegou a minha mulher. Acho que a minha mulher sofreu o que a mulher dele não sofreu", diz.

"Se cuidem, mulheres, vocês não estão seguras em lugar nenhum. A minha esposa foi uma mulher cem por cento maravilhosa. Tivemos duas filhas lindas. Era uma família feliz, mas o inimigo que mora ao lado não curtiu", desabafou.

No vídeo é possível ver o vigilante Washington Andrade de Jesus dando um soco em Aline, que desmaia. Ele a arrasta para a escadaria do prédio, onde ela foi achada morta.

Além do marido, a mulher deixou duas filhas – uma de sete meses e outra de três anos.

Após o assassinato, com a polícia chegando, o vigilante colocou fogo no apartamento dele, jogou-se do 7º andar e morreu no local.

A Polícia Civil investiga o caso e ainda não se sabe a causa da morte da mulher.

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