CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Usuários de drogas são executados por milicianos e corpos deixados em áreas perdidas para o tráfico

Nessa mesma região, um veículo blindado da Polícia Militar (PM) foi destruído nesta quarta-feira (7)

O Liberal
fonte

Após perderem espaço para o tráfico, milicianos estão executando usuários de drogas e deixando os corpos em áreas de onde foram expulsos para tentar incriminar traficantes. Segundo apuração da TV Globo, entre domingo (4) e quarta-feira (7), quatro corpos foram encontrados na Gardênia Azul, que fica na Grande Jacarepaguá, Rio de Janeiro, região que há seis meses vive intensas disputas entre traficantes e milicianos.

Relembre ataque

Nessa mesma região, um veículo blindado da Polícia Militar (PM) foi destruído nesta quarta-feira (7). No alto da comunidade, o "Caveirão" foi atingido por uma bomba de fabricação artesanal. O veículo deu ré, mas foi atacado outras vezes até pegar fogo.

VEJA MAIS:

image 'Tandera' executava amigos e fazia selfies com cadáveres, apontam provas obtidas pelo MP
O homem está foragido desde 2016. Em vídeos, ele aparece decapitando inimigos, atirando à queima-roupa em jovens que tentavam roubar áreas controladas por ele e fazendo piadas com os corpos

image Câmeras registram assassinato de PM acusado de chefiar milícia em corredor de condomínio
Policial militar era apontado como um dos chefes de uma milícia que atua no Morro da Tirol, no Rio de Janeiro

image Acusado na morte de PM é condenado pela Justiça a 32 anos de prisão; crime ocorreu em Outeiro
A pena foi aplicada por homicídio triplamente qualificado, furto da bolsa com pertences da vítima e formação de milícia

As chamas atingiram a parte da mangueira de combustível e se alastraram rapidamente pelo veículo, que ficou destruído, e os oito policiais que estavam dentro do blindado inalaram muita fumaça. Bombeiros prestaram atendimento, e os policiais foram liberados em seguida.

Segundo a Polícia Militar, a base da corporação no Bateau Mouche também foi atacada por traficantes e as ações dos criminosos fazem parte de uma represália pela morte David Odilon Carvalho de Oliveira, que era o chefe do tráfico na comunidade e foi baleado em um confronto com policiais, no último domingo (4).

Repercussão

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, escreveu, por meio das redes sociais: "Nossa luta contra o crime é diária. Não vamos permitir que a bandidagem se crie aqui. Nada vai impedir o trabalho das polícias. Esse ataque de hoje a blindado que estava numa base do Batalhão de Jacarepaguá é inadmissível", disse.

Depois do ataque, a PM informou ter reforçado a segurança na região com apoio de equipes de outros batalhões. "O efetivo da Praça Seca está sempre sendo reforçado. Não só o efetivo do 18º batalhão, um batalhão que recebe muito apoio, muitas ações de inteligência, muitas operações", afirmou o secretário da PM, coronel Henrique Pires.

"Então a gente vai continuar nesse trabalho, nessa intensidade naquela região pra que a gente possa trazer o equilíbrio e minimizar os impactos para aquela comunidade", continuou.

Conflito

Naquela área, a milícia é a mesma que atua na Muzema e em Rio das Pedras. Boa parte da região de Jacarepaguá até bem pouco tempo era dominada apenas por milicianos, mas, há mais de seis meses, eles vêm se associando a traficantes da maior quadrilha do Estado. Rio das Pedras, que tem mais de 200 mil habitantes e cerca de 5 mil pontos comerciais, está em meio aos conflitos.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Brasil
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM BRASIL

MAIS LIDAS EM BRASIL