Três variantes do coronavírus são identificadas na Amazônia; entenda
Hoje, três linhagens de coronavírus são consideradas emergentes em todo o mundo
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o Instituto Leônidas e Maria Deane, identificou três variantes do novo coronavírus em Rondônia. As novas cepas identificadas no Reino Unido, África do Sul e Brasil já estão circulando no estado.
Amostras de pacientes coletadas em diferentes municípios, incluindo a capital, Porto Velho, foram analisadas e indicaram as variantes. A coleta foi realizada entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021.
Juan Miguel Villalobos-Salcedo, médico infectologista que participou do estudo, pontuou que não se pode afirmar que as novas variantes identificadas no Estado são mais agressivas e estão relacionadas ao aumento considerável no número de mortes por lá.
"Quanto mais casos ativos tivermos em uma população, mais chances nós temos de propagar a doença e, consequentemente, mais possibilidades teremos de provocar novas mutações do vírus", destacou o médico.
Hoje, três linhagens de coronavírus são consideradas emergentes em todo o mundo. Com grande importância epidemiológica elas são: B.1.1.7 (originária do Reino Unido); B.1.351 (da África do Sul) e P1 ou B.1.1.28.1 (do Brasil).
Estas linhagens têm sido associadas a uma maior transmissibilidade do vírus em nível global.
No Brasil, surgiu uma linhagem que se espalhou para alguns outros continentes e foi identificada como B.1.1.28. Descendendo desta, outras duas linhagens surgiram: P.1, que apareceu no Amazonas; e P.2, variante isolada primeiramente no Rio de Janeiro e identificada agora em Rondônia.
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