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Temporal no Rio de Janeiro deixa mortos, inundações e caos no transporte público

Entre as dez mortes confirmadas até agora, uma foi em Ricardo de Albuquerque, onde um deslizamento de terra provocou o desabamento que resultou na morte de um homem

O Liberal
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As fortes chuvas que assolaram o Estado do Rio de Janeiro entre sábado (13) e domingo (14) resultaram em pelo menos onze mortes, segundo informou o Corpo de Bombeiros na tarde deste domingo, além de provocar inundações e alagamentos, impactando o sistema de transporte público. Autoridades alertam os residentes para evitarem deslocamentos.

Segundo a Defesa Civil Municipal do Rio de Janeiro, os bairros da zona norte foram os mais afetados, especialmente Pavuna, Ricardo de Albuquerque, Acari e Irajá.

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Devido aos altos índices pluviométricos registrados em 24 horas, a cidade entrou no quarto estágio de uma escala de cinco, segundo o sistema Alerta Rio.

Em Ricardo de Albuquerque, um deslizamento de terra provocou o desabamento que resultou na morte de um homem na Rua Moraes Pinheiro, na madrugada deste domingo. Já em Acari, uma mulher adulta foi encontrada morta possivelmente vítima de afogamento na Rua Matura, 279.

Fora da capital, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, outra vítima feminina foi resgatada em um rio próximo à rua General Rondon.

Em São João de Meriti, também na Baixada, um homem foi vítima de uma descarga elétrica na Rua Neuza. Na mesma cidade, as autoridades registraram um afogamento.

Em Comendador Soares, próximo à passarela da Rua Bernardino Melo, outro homem foi resgatado sem vida por militares, apresentando sinais de afogamento. Em Belford Roxo, outra morte foi registrada.

Equipes ainda buscam uma vítima desaparecida

As equipes de resgate continuam as buscas por uma vítima feminina adulta desaparecida após um veículo cair no Rio Botas, próximo à Rua Doze, no bairro Andrade Araújo, na noite de sábado.

Nas últimas 24 horas, os bombeiros atenderam a mais de duzentas ocorrências relacionadas à chuva, incluindo salvamentos, inundações, desabamentos e queda de árvores.

O temporal levou a prefeitura do Rio a acionar o 'estágio 4' no Centro de Operações, indicando graves impactos na cidade devido aos elevados acumulados pluviométricos em 24 horas. O prefeito Eduardo Paes atualizou a situação, destacando as áreas mais afetadas e pedindo às pessoas nessas regiões que evitem deslocamentos.

Estação meteorológica registra  259,2 milímetros de chuva

A estação meteorológica de Anchieta registrou um acumulado de 259,2 milímetros de chuva em 24 horas, quebrando o recorde histórico do Sistema Alerta Rio desde 1997. O mesmo cenário foi observado em Irajá e Madureira, com percentuais significativamente acima da média histórica de janeiro.

O deslocamento lento de uma frente fria estacionária sobre o oceano causou chuvas contínuas na cidade a partir da tarde de sábado, com previsão de tempo nublado e chuva fraca a qualquer momento no domingo, de acordo com o Alerta Rio.

No momento da atualização do nível de emergência, o Centro de Operações reportou bolsões d'água, alagamentos, quedas de árvores e a ativação de sirenes em comunidades, exigindo a evacuação dos moradores para pontos de apoio.

A Supervia, responsável pelos trens, fechou a estação Osvaldo Cruz, por causa de pontos de alagamentos nas linhas 1 e 2, conforme informou o Centro de Operações.

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