Telefones burros: grupo de pessoas busca alternativas para se desconectar da tecnologia

Celulares com menos recursos tecnológicos, que só fazem o básico (fazer e receber chamadas), estão com buscas aquecidas no mercado

Carolina Mota

Um estudo recente, feito pela empresa de análise de mercado digital App Annie, revelou que os jovens e adolescentes passam cerca de cinco horas e meia por dia conectados à internet pelo celular. Além disso, outros estudos mostram que condições de depressão e ansiedade podem estar diretamente ligadas ao uso de aparelhos com os mais variados recursos tecnológicos.

Com isso, um grupo de pessoas passou a usar os chamados “telefones burros”, que são aparelhos mais antigos que fazem o básico, como ligações e enviar mensagens de texto via sms.

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A substituição tem ajudado milhares de pessoas a lidar com a sobrecarga tecnológica, uma vez que elas ficam menos expostas ao “bombardeio” de informações que a internet proporciona.

A ideia de simplificar o acesso a estes recursos tem sido bem aceita entre grupos de pessoas de 25 a 45 anos, que justificam a mudança como sendo uma pausa necessária para fazer um “detox virtual”, amenizando a sobrecarga do uso da tecnologia.

Os “telefones burros” não são apenas atrativos para os mais velhos. A geração Z, composta por pessoas nascidas entre 1995 e 2010, também está demonstrando interesse nessa tendência.

A justificativa para o uso de celulares mais simples por gerações mais jovens tem relação com tendências experimentais, que visam ser adepto à algum recurso do passado para ter a sensação de como a sociedade era nos tempos antigos, explicam especialistas.

Embora sejam motivados por ideias diferentes, os millenials e os mais jovens buscam por equilíbrio entre o mundo digital e o mundo real, havendo a necessidade crescente de uma desconexão com o mundo virtual.

*Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de Oliberal.com

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