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TCU aponta indícios de fraude nos Auxílios Caminhoneiro e Taxista

Prejuízo pode chegar a R$11 milhões; Tribunal de Contas da União deu um prazo de 15 dias para que o Ministério do Trabalho e Previdência revise os indícios de fraude

Gabriel Mansur

Uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) apontou irregularidades no pagamento dos Auxílios Caminhoneiro e Taxista. A investigação revelou que milhares de pagamentos têm indício de fraude, totalizando um prejuízo que pode chegar a R$ 3,7 milhões somente nas duas primeiras parcelas.

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As irregularidades incluem o pagamento para pessoas com o CPF inválido ou para pessoas já falecidas e até mesmo pessoas com renda em folha de pagamento do serviço público acima de dez salários-mínimos. Foram apontadas irregularidades no pagamento de 1.443 taxistas e 456 caminhoneiros. O prejuízo foi de R$ 2,9 milhões com o Auxílio Taxista e R$ 880 mil com o Auxílio Caminhoneiro. 

Pagamentos irregulares podem chegar a R$11 milhões

Somadas as seis parcelas, incluindo a que será paga no dia 10 de dezembro, o prejuízo pode chegar a pouco mais de R$ 11 milhões. Na quinta parcela, quase 400 mil caminhoneiros receberam o benefício, que já custou R$ 2 bilhões para o Governo Federal com as cinco parcelas já pagas. 

O TCU estabeleceu o prazo de 15 dias para que o Ministério do Trabalho e Previdência incorpore controles para avaliar a titularidade do CPF cadastrado, além de dar transparência às informações apresentadas pelos beneficiários, por município. 

Mais de seis mil serão reavaliados

O Ministério do Trabalho e Previdência afirmou, em nota, que atua para “efetuar o pagamento dos benefícios previstos pela Emenda Constitucional nº 123 de maneira transparente e somente àqueles trabalhadores que atendem aos critérios trazidos pela emenda” e que realizou o bloqueio preventivo do pagamento de mais de seis mil benefícios, que passarão por uma reavaliação.

(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)

 

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