Sociedade Brasileira de Infectologia responde declaração de Bolsonaro ligando vacina a AIDS
Em live, Bolsonaro afirmou que quem tomou duas doses do imunizante no Reino Unido está desenvolvendo a doença
Após as declarações polêmicas de Jair Bolsonaro sobre a relação da vacina contra a covid-19 e síndrome da imunodeficiência adquirida, o Comitê de HIV/aids da Sociedade Brasileira de Infectologia reagiu às falas do presidente. Em sua live de quinta-feira (21), Bolsonaro disse que pessoas que tomaram duas doses do imunizante contra o coronavírus no Reino Unido estão desenvolvendo aids.
Em nota emitida no sábado (23), o comitê ressaltou não conhecer nenhuma relação entre a vacina e o desenvolvimento da doença. Também destacou a importância de as pessoas que vivem com HIV/aids fazerem o ciclo completo da vacinação. Por fim, o comitê registrou repudiar notícias falsas que façam menção a "esta associação inexistente".
Confira a íntegra da nota da entidade:
O Comitê de HIV/aids da Sociedade Brasileira de Infectologia vem a público esclarecer que:
Não se conhece nenhuma relação entre qualquer vacina contra a COVID-19 e o desenvolvimento de síndrome da imunodeficiência adquirida;
Pessoas que vivem com HIV/aids devem ser completamente vacinados para COVID-19. Destacamos inclusive a liberação da dose de reforço (terceira dose) para todos que receberam a segunda dose há mais de 28 dias.
Repudiamos toda e qualquer notícia falsa que circule e faça menção a esta associação inexistente.
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