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Sobrinha presa por levar tio morto a banco nega ter sofrido agressões na cadeia

Érika Souza afirmou, em termo de declaração assinado por ela, que não houve nada, acrescentando que não quer sair da cela onde está

O Liberal
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Érika de Souza Vieira Nunes, que levou o tio Paulo Roberto Braga morto a uma agência bancária para sacar um empréstimo, negou que tenha sofrido agressões no presídio em que está desde que foi presa em flagrante. Ela assinou um termo de declaração da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) no último sábado (20). 

A informação de que a acusada foi atacada por outras detentas, em represália, diante da repercussão do caso, partiu da advogada dela, Ana Carla de Souza Corrêa. A situação teria sido usada para pedir que Érika ficasse em uma cela isolada das demais internas no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. 

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No termo de declaração da acusada, obtido pelo portal O Globo, ela nega quando lhe perguntam se sofreu ameaças ou agressões desde que ingressou no sistema prisional. Também informa que não houve situações de violência na cela onde está sendo mantida em prisão preventiva. 

Portanto, a declaração assinada por Érika não confirma a denúncia da advogada, feita durante o enterro de Paulo Roberto. O documento também não revela o interesse dela em sair da cela, localizada no pavilhão B do Instituto Penal Djanira Dolores de Oliveira, em Bangu.

Segundo as respostas que deu no termo de declaração, Érika não manifestou nem o desejo de ficar isolada, a pretexto de resguardar a sua integridade física. Além disso, segundo relatos de funcionários do presídio, a mulher estaria tendo "um bom convívio com as outras detentas" e não foi percebida nenhuma situação de desentendimento entre as presas.

O caso

A delegacia que investiga o caso, 34ª DP (Bangu), deve ouvir mais testemunhas de outros locais por onde o idoso passou. O delegado Fábio Luiz da Silva Souza diz que entre os dias 15 — quando o idoso teve alta da UPA onde estava internado há uma semana — e 16 de abril, Érika esteve com ele em três instituições financeiras em busca de crédito. 

A polícia pediu a quebra do sigilo bancário de Paulo Roberto Braga para saber se outras movimentações na conta do idoso foram feitas anteriormente. Além disso, tentativas de compra de celulares foram identificadas. As investigações também buscam esclarecer mais detalhes sobre o episódio, incluindo se há outras pessoas envolvidas.

Após a conclusão do inquérito policial pela Polícia Civil, caberá ao Ministério Público do Rio (MPRJ) fazer a denúncia, ou não, do caso. Se a promotoria entender que há provas suficientes, o próximo passo será oferecer a denúncia contra Érika à Justiça. Por último, a Justiça decidirá se aceita, ou não, os argumentos do MPRJ. 

Se o magistrado aceitar a denúncia, o processo tramitará normalmente, ouvindo novamente as testemunhas de acusação e de defesa, até que o juiz decida absolver ou condenar o réu.

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