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Senado prorroga por 120 dias trabalhos da comissão de acompanhamento da covid-19

Colegiado discute os impactos da pandemia no Brasil e teve 25 reuniões até o momento

Agência Estado

O Senado aprovou hoje (29) o pedido de prorrogação da Comissão Temporária da Covid-19 por mais 120 dias. A comissão, presidida pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO), tem a função de acompanhar as ações de enfrentamento à pandemia. Ela foi criada em fevereiro e teve 25 reuniões até o momento.

O autor do requerimento de prorrogação foi o próprio presidente do colegiado. “Ora, neste momento em que a pandemia continua a ceifar a vida de milhares de brasileiros, e em que devemos concentrar nossos esforços na vacinação e em outras providencias para o combate ao coronavírus, impõe-se a esta Casa a prorrogação dos trabalhos dessa comissão, para que o Senado Federal possa continuar a cumprir o seu papel institucional de acompanhar e fiscalizar as atividades desenvolvidas pelo Poder Executivo no combate à pandemia”, afirmou Confúcio no pedido.

Comissão tem apoio para seguir, mas Pacheco resiste

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), resiste a prorrogar de imediato por mais três meses a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. Pacheco avalia consultar os líderes de partidos na Casa para decidir sobre o adiamento do fim da CPI, que investiga ações e omissões do governo do presidente Jair Bolsonaro na pandemia do coronavírus

Senadores que defendem a continuidade da comissão não descartam um novo apelo para que o Supremo Tribunal Federal (STF) obrigue o Senado a prorrogar a CPI, caso Pacheco cause dificuldades. "Essa análise deve ser feita ao final do prazo de 90 dias da Comissão Parlamentar de Inquérito. E, por certo, será feita nessa ocasião", disse Pacheco ontem, durante a sessão plenária. Até ontem, o pedido tinha 34 das 27 assinaturas necessárias pela prorrogação.

Na segunda-feira, o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), apresentou um requerimento solicitando que os trabalhos da CPI continuem por três meses. Se não houver recesso, cenário mais provável, a comissão acaba em 26 de julho.

O pedido ocorre no momento em que a CPI segue uma nova linha de investigação, que apura uma suspeita de corrupção para a compra de vacinas, incluindo a Covaxin. Segundo o deputado Luis Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Fernandes Miranda, Bolsonaro foi alertado sobre problemas no contrato. "Já estão coletadas todas as assinaturas para a prorrogação dos nossos trabalhos. Já adentramos em uma nova fase da investigação", disse o relator, Renan Calheiros (MDB-AL).

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