Quanto custa um cilindro de oxigênio? Entenda a importância, conheça os tipos e formas de uso

Instrumento básico em qualquer hospital, o cilindro de oxigênio ganhou ampla notoriedade nos últimos anos devido a pandemia de covid-19. Usado, principalmente, para tratar pessoas com problemas respiratórios, também é possível encontrá-lo em práticas esportivas, como o mergulho, em aplicações industriais e setores alimentícios.

O oxigênio é um dos elementos químicos mais importantes do corpo humano. Quando ocorre a carência dele nas células do corpo, diversos órgãos se esforçam mais para adquirir ar, em especial o pulmão. Porém, o esforço repetitivo pode sobrecarregar a pessoa, obrigando o auxílio dos cilindros, para que evite uma parada respiratória e sequelas no cérebro, um órgão que consome muito oxigênio.

Cerca de 180 cilindros de oxigênio entregues para os municípios da região oeste do Pará em 2021, época mais grave da pandemia de covid-19 (Marco Santos / Agência Pará)

Por isso a necessidade de se ter cilindros de oxigênio sempre à disposição nos hospitais, pois é o elemento mais importante para manter uma pessoa viva. Nos períodos mais graves da pandemia de covid-19, foi visto uma grande procura e aumento nos preços dos cilindros, pois a doença afeta mais os pulmões. Confira mais sobre as formas de uso, os tipos e quanto custa um cilindro de oxigênio:

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Quais as formas de uso do cilindro de oxigênio?

São muitas as utilizações dos cilindros de oxigênio. O uso hospitalar é o mais popular, mas também é possível encontrar nessas outras áreas:

Piscicultura

Peixes criados em cativeiros precisam de certos níveis de oxigênio para um desenvolvimento correto e saudável. Além disso, a dosagem correta de oxigênio ajuda no crescimento mais rápido e menos estressante para os animais.

Indústria

O oxigênio auxilia na produção de metal, como o aço, promovendo a redução de carbono e impurezas, etapa conhecida como refino. Na produção de vidro também se faz presente durante a fase de fusão deste material, em que a temperatura é aumentada e os poluentes contendo nitrogênio são reduzidos, barateando os custos de energia e aumentando a produção.

Áreas para mergulho

Sem o uso do cilindro de oxigênio, é praticamente impossível realizar mergulhos profundos. É com este equipamento que o mergulhador tem a possibilidade de respirar normalmente debaixo d'água e observar o local com mais clareza.

Um homem com equipamentos de mergulho (Foto / GEORGE DESIPRIS / Pexels)

Oxigenoterapia

Utilizada no tratamento de pessoas com doenças respiratórias, ou seja, enfermidades que causam baixo nível de oxigênio no corpo, como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e a fibrose pulmonar. Esse tratamento é utilizado para manter os níveis de oxigênio no sangue acima de 90%, o recomendável.

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Quais os tipos de cilindro de oxigênio?

Os tipos de cilindro de oxigênio variam de acordo com o material utilizado para a fabricação, tamanho e a finalidade para o paciente. São dois tipos materiais utilizados para a confecção dos cilindros:

1. Alumínio: resistente e com valor mais reduzido. É menor e mais fácil de ser transportado, porém, é menos resistente;
2. Aço inoxidável: com preço mais elevado, é maior e possui menos resistência.

O tamanho do cilindro de oxigênio também varia conforme o material utilizado para fabricar. Os alumínios vão de uma altura de 299mm (milímetros), com capacidade hidráulica de 1.0 litro até os com 1.216mm e capacidade para 29.5L.

Já os de aço, podem ser encontrados no tamanho de 465mm, com capacidade para 7 litros e os com 1500mm, podendo chegar até os 50L. O uso depende da necessidade e tratamento de cada pessoa.

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Quanto custa um cilindro de oxigênio?

Os preços dos cilindros de oxigênio variam ente R$500,00 até R$2.000,00, consiste no tamanho e no material usado na fabricação desses equipamentos. Porém, nos meses mais críticos da pandemia de covid-19, o preço subiu de R$ 1,8 mil para R$ 5,8 mil em diversos estados.

O reajuste foi de quase 300% devido ao aumento significativo na demanda pelo material.

(Estagiária Karoline Caldeira, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)