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Programa de vacinação nas escolas para crianças e adolescentes é lançado pelo Governo Federal

Imunizantes contra poliomielite, febre amarela, meningite ACWY, a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e HPV são alguns dos destaques

O Liberal
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Para atualizar a caderneta de crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade com os imunizantes ofertados na multivacinação infantil, os Ministérios da Saúde e da Educação lançaram, nesta quarta-feira (3), o programa "Movimento Nacional pela Vacinação na Comunidade Escolar", com o objetivo de levar as vacinas para a faixa etária nas escolas. Imunizantes contra poliomielite, febre amarela, meningite ACWY, a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e HPV são alguns dos destaques para esse público. A campanha foi anunciada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, na manhã desta quarta-feira (3).

O calendário da vacinação nas escolas segue até 19 de abril e faz parte do Programa Saúde na Escola (PSE). Segundo o Governo Federal, o objetivo é ofertar a aplicação de doses no ambiente escolar a fim reforçar a cobertura vacinal, reduzir doenças imunopreveníveis e fortalecer o microplanejamento com base na realidade local. No ano passado, quase 4 mil cidades brasileiras adotaram a estratégia e viram resultados positivos, especialmente na vacina contra o HPV. Em 2023, foram aplicadas mais de 6,1 milhões de doses da vacina contra o papilomavírus humano. O número é o maior desde 2018 e representa um aumento de 42% em relação a 2022.

Em 2023, entre as crianças com um ano de idade, os imunizantes contra hepatite A, poliomielite, pneumocócica, meningocócica, DTP (difteria, tétano e coqueluche) e tríplice viral 1ª dose e 2ª dose (sarampo, caxumba e rubéola) registraram crescimento. Também houve aumento na cobertura da vacina contra a febre amarela, indicada aos nove meses de idade. A alta foi registrada em todo o país.

Neste ano, o Ministério da Saúde repassou R$ 150 milhões para estados e municípios como incentivo financeiro para custear ações de vacinação, incluindo a mobilização nas escolas. Além disso, os municípios receberam, no início de 2024, a parcela de 40% dos recursos da Portaria GM/MS nº 844/2023 para financiamento dessas atividades. A vacinação pode ou não ocorrer dentro do ambiente escolar, sendo uma escolha de cada gestor local.

Adesão recorde ao Programa Saúde na Escola

Em 2023, o governo federal ampliou políticas que não foram abordadas pela gestão anterior, retomando temáticas como prevenção de violências e acidentes, promoção da cultura de paz e direitos humanos, saúde sexual e reprodutiva, além de prevenção de HIV/IST nas escolas. O Ministério da Saúde destinou mais de R$ 90 milhões para os municípios que aderiram ao PSE. O ciclo 2023/2024 alcançou recorde histórico de adesões, com 99% das cidades brasileiras habilitadas ao recebimento do recurso.

O Programa Saúde na Escola foi criado em 2007 e é resultado de uma parceria entre os Ministérios da Saúde e da Educação. As duas políticas voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira se unem para promover saúde e educação integral. É uma estratégia para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das políticas públicas brasileiras, que busca melhorar a saúde dos educandos, reduzir a evasão escolar e a intermitência de frequência por problemas de saúde, além de reforçar os compromissos e pactos estabelecidos por ambos os setores.

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