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Professor militar temporário quebra braço de aluno autista em crise

Após o ocorrido, o aluno foi levado ao hospital onde precisou passar por cirurgia para a colocação de pinos de titânio

Luciana Carvalho
fonte

Um policial militar que, também é professor temporário, foi apontado como suspeito de quebrar o braço de um estudante com espectro autismo na última terça-feira (07). Testemunhas relataram que o adolescente é não verbal de nível 3. No dia do ocorrido, o adolescente estaria agitado e, segundo com relato da mãe do menino em boletim de ocorrência, mesmo com proibição da vice-diretora, o professor-militar, Renato Caldas Paranã, 41 anos, se aproximou do menino e o segurou “com muita força pelos braços”. 

A vice-diretora também contou à polícia que pediu para o PM largar o estudante, mas ele não teria acatado as ordens da gestora. Ao sair para pedir auxílio a uma psicóloga, a educadora ouviu um “grito muito alto”, que a fez voltar e encontrar o adolescente caído ao chão, com o braço quebrado. O caso aconteceu em Guará, no Distrito Federal (DF). 

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Após o ocorrido, o adolescente foi levado ao hospital onde precisou passar por cirurgia para a colocação de pinos de titânio. O estudante recebeu alta três dias depois. A 4ª Delegacia de Polícia (Guará) investiga o caso.

Segundo o Portal da Transparência do Governo do Distrito Federal, o policial começou a dar aulas no Centro de Ensino Especial 1, em agosto deste ano, recebendo proventos como professor em setembro. O terceiro-sargento da Polícia Militar (PMDF) estava na função para substituir uma professora de informática, que está afastada, segundo o portal Metrópoles.

O que disse a escola? 

Em nota, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) informou que o professor foi afastado. “Por meio da Coordenação Regional de Ensino do Guará, a direção realizou o primeiro acolhimento [do aluno] e, imediatamente, o Corpo de Bombeiros foi acionado, o qual prestou os primeiros atendimentos ao estudante. Em seguida, ele foi encaminhado para o hospital, acompanhado pela diretora, por uma professora e pela avó”, comunicou a secretaria.

“A pasta informa que o professor foi imediatamente afastado e o caso é sendo apurado pela Polícia Civil e pela Corregedoria da SEEDF. As insituições tomarão todas as medidas cabíveis […]. A SEEDF reforçou que repudia qualquer ato de violência e que prestará todo o auxílio necessário ao estudante”, completou o órgão.

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